tag:blogger.com,1999:blog-62809988799459294672024-03-13T04:51:23.029-03:00GeografandoUnknownnoreply@blogger.comBlogger73125tag:blogger.com,1999:blog-6280998879945929467.post-92124592082906260822022-02-13T21:42:00.009-03:002022-02-13T21:45:50.758-03:00A Ucrânia, de novo<p>Ao fim da Guerra Fria, o Top 3 de nações nucleares mostrava EUA, Rússia e.. Ucrânia.</p><p>À época, o debate era a respeito do país entregar ou não as ogivas à Rússia. Havia uma grande confiança dos EUA na democracia russa e parecia ser natural conduzir a discussão sobre a Ucrânia com cordialidade. Ainda na década de 1990, a Ucrânia concordou em ceder seu arsenal aos russos.</p><p>Algumas considerações podem ser feitas:</p><p>- existiam os que argumentavam que, sem as armas, seria questão de tempo para que os russos invadissem. Contudo, ficar com as armas significaria manter o país isolado econômica e politicamente, coisa que não se desejava.</p><p>- os ucranianos tinham as ogivas, mas não sabiam fazer a manutenção. Logo, era questão de tempo para que a Ucrânia se tornasse um país isolado, armado e pobre.</p><p>- Irã e Coreia do Norte têm sua própria visão sobre o que a Ucrânia deveria ter feito. Por outro lado, a existência desse arsenal ao lado da OTAN poderia ser um grande problema (seja pela cobiça europeia, seja por um risco de corrida armamentista regional).</p><p>Além disso, não vejo como sendo possível uma eventual guerra se iniciando na região, pois:</p><span><a name='more'></a></span><p>- toda guerra é realizada depois do cálculo a respeito do custo-benefício, ou seja, perspectiva de gastos militares durante a operação e ganhos econômicos ao fim do evento. As exceções seriam as guerras mundiais, eventos que ocorreram diante de graves crises do capitalismo.</p><p>- pelo que leio das declarações e provocações, o que Biden faz não está associado a uma eventual (e estúpida) guerra, mas a um embargo econômico na sequência. O que eles mais querem é que a Rússia dê motivo para esse embargo, por exemplo, invadindo a Ucrânia. Isso está tão claro para Putin que ele, de forma até previsível, aponta o tempo todo que não aceitará retaliações e que colocará a Europa na confusão.</p><p>- Putin, basicamente, colocou a Europa em xeque: essa região se tornou submissa e coadjuvante na geopolítica global com o fim da Segunda Guerra mundial, obedecendo às decisões dos EUA sem pestanejar. Ao ameaçá-la, ele leva os europeus a um pronunciamento, que tende a ser anti-EUA e a favor da paz da região. Isso fica explícito, inclusive, quando vemos o presidente ucraniano criticando a sede de guerra do Biden.</p><p>Os EUA são o país que fizeram uma guerra no Iraque tendo como base falsas evidências. Desmontaram o Estado iraquiano e incentivaram a fase expansionista do Estado Islâmico, que levou a sérios problemas na Síria (histórico aliado russo na região). Abandonaram o Afeganistão para gerar problema aos chineses e russos, independente de como a população afegã lidaria com uma transição brusca. </p><p>E, agora, acusa a Rússia e incita ao conflito, o que me surpreende, afinal, pois eu esperava uma cobertura da mídia mais pertinente e isenta.. enfim.. </p>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6280998879945929467.post-25740414627601206672022-02-13T21:39:00.001-03:002022-02-13T21:39:08.735-03:00Não faz sentido comparar nazismo com comunismo<p>Só pra deixar claro, a respeito da falsa ideia de que comunismo se equipararia ao nazismo.</p><p>- o comunismo é uma doutrina herdeira do iluminismo, sendo humanista em sua essência. </p><p>- o nazismo é o oposto, sendo uma reação ao iluminismo, atacando seus ideais de universalismo, de conhecimento, de humanismo. </p><p>- a polêmica entre eles não faz nenhum sentido. Não existem paralelos, não se pode equipará-los só porque existiram mortes em tais sistemas, afinal, quando há morte, autoritarismo e opressão no comunismo, algo deu errado. Quando há morte, autoritarismo e morte no nazismo, é sinal de que deu certo.</p><p>E, francamente, enquanto vocês debatem essas coisas, lembrem-se que há gente com fome. Vejam como suas posições ajudam a resolver o problema. </p><p>Podemos supor que existam, ainda, dúvidas sobre a diferença entre um sistema e outro.</p><span><a name='more'></a></span><p>O capitalismo, pautado na percepção da propriedade privada, permite que o indivíduo direcione aquilo que é seu para que haja lucro para si.</p><p>No socialismo, contudo, a fábrica é do Estado e o lucro, não havendo propriedade privada, é socializado. </p><p>Finalmente, no comunismo, a fábrica é dos operários e o lucro dividido entre todos.</p><p>Repare-se que, dentro dos conceitos acima, fica evidente como a luta de classe é a luta pelo controle da mais-valia, conceito bastante caro às correntes marxistas.</p><p>O nazismo, derivado do fascismo, não propõe uma organização da produção ou distribuição da renda, mas na superioridade de brancos (arianos) sobre os demais grupos étnicos, além de eventuais minorias (deficientes, doentes etc.). Acrescente-se, entretanto, que a produção nazista foi capitalista.</p>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6280998879945929467.post-42203695158517640422022-02-13T21:19:00.004-03:002022-02-13T21:19:27.517-03:00Goebbels tem um recado importante para a esquerda brasileira<p></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEjqazjN9QfSRSgFfq-0DIp8rrls4BS1Vivl5F9OL9o0dayQe9vSLlmxVsZZg19ljiSOI0FiBcm7ruT4-OIBWN8Nam0jkCUjnFHxSUj_Snf8ffOz-BypWWf7TFctaRbsE8-nA0KtB402DWodwzaLfeJI6OB5S81rMOZzyXpSabVPQ1FDAsywfGBeE8Xy" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img alt="" data-original-height="452" data-original-width="678" height="238" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEjqazjN9QfSRSgFfq-0DIp8rrls4BS1Vivl5F9OL9o0dayQe9vSLlmxVsZZg19ljiSOI0FiBcm7ruT4-OIBWN8Nam0jkCUjnFHxSUj_Snf8ffOz-BypWWf7TFctaRbsE8-nA0KtB402DWodwzaLfeJI6OB5S81rMOZzyXpSabVPQ1FDAsywfGBeE8Xy=w358-h238" width="358" /></a></div><br /><br /><p></p><p><span style="font-family: arial;">Discurso de Goebbels, proferido em 1936, dias antes da famosa queima de livros de Berlim, episódio que marcou a intolerância nazista, fala sobre os perigos de tolerar os intoleráveis.</span></p><p><span style="font-family: arial;">É um dos maiores nazistas da história, ensinando pq não se deve deixar nazista ter liberdade de expressão. </span></p><p><span style="font-family: arial;">"Se eles fossem mais inteligentes que nós, teriam nos detido. Pois estavam com o poder nas mãos.</span></p><p><span style="font-family: arial;">Quando eles disseram "Mas nós demos liberdade de opinião para vocês!"</span></p><p><span style="font-family: arial;">Sim, claro, vocês deram. Mas isso não quer dizer que devemos fazer mesmo por vocês (a plateia ri)!</span></p><p><span style="font-family: arial;">Ter nos dado a liberdade é a prova que vocês são burros. </span></p><p><span style="font-family: arial;">Texto - <a href="https://www.facebook.com/iconografiadahistoriaoficial/?__cft__[0]=AZXHzBJcg-xxMP1YhRgS20n1icr-h4BrxsA2D-_uc9I4e1Hr-5YgDMFF5H0aPQPNIYWtm8_KbcsYa0WPqMwqPTVMpHibNFqkcHycZ0vuyu9hgB8nxbyh4ZYGsb-jiRR0upMqHYs3t-fdet4lKy9YCkmjKKt3QLtg9FEK069s--zuqg&__tn__=-UC%2CP-y-R">@joelpaviotti</a> </span></p>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6280998879945929467.post-68602535421213212752018-02-05T19:27:00.002-02:002022-02-13T21:40:37.369-03:00Sobre a crise da Venezuela<span style="color: white; font-family: arial;"><span face="Helvetica,Arial,sans-serif" style="-webkit-text-stroke-width: 0px; background-color: transparent; font-size: 13px; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: 400; letter-spacing: normal; orphans: 2; text-align: left; text-decoration: none; text-indent: 0px; text-transform: none; white-space: normal; word-spacing: 0px;">Há pouco mais de um ano sou moderador de um grupo de <a href="https://www.facebook.com/groups/247803975248330/" target="_blank">Professores de Geografia </a>no Facebook. Normalmente, minha função é manter a comunidade <i>limpa</i>, excluindo autores de agressões ou daquilo que vá contra os direitos humanos. Faz parte das regras da comunidade, inclusive, a compreensão de que lá deve haver um ambiente de diálogo.</span><br />
<span face="Helvetica,Arial,sans-serif" style="-webkit-text-stroke-width: 0px; background-color: transparent; font-size: 13px; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: 400; letter-spacing: normal; orphans: 2; text-align: left; text-decoration: none; text-indent: 0px; text-transform: none; white-space: normal; word-spacing: 0px;">Alguns assuntos, entretanto, são acionadores de um comportamento bastante infantil no modo com que fazem suas próprias análises: veganismo, socialismo, Bolsonaro e Venezuela. Uma determinada postagem chamou a atenção.</span><br />
</span><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhC-h3RnoB-3B6quFZDKQm6Aax0SmbsINYuH8CFQ9kotCGPxtaPmg43N8XYsJgXFSMIQtBeigWnnQE2B9MqXAEazSlQAQCJTJ7f_XHCKIIoGd3k9z-czyFuW6hIFJ-47u5BCwD6sn25bQo/s1600/venezuela.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><span style="color: white; font-family: arial;"><img border="0" data-original-height="596" data-original-width="596" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhC-h3RnoB-3B6quFZDKQm6Aax0SmbsINYuH8CFQ9kotCGPxtaPmg43N8XYsJgXFSMIQtBeigWnnQE2B9MqXAEazSlQAQCJTJ7f_XHCKIIoGd3k9z-czyFuW6hIFJ-47u5BCwD6sn25bQo/s320/venezuela.jpg" width="320" /></span></a></div>
<span style="color: white; font-family: arial;"><span face="Helvetica,Arial,sans-serif" style="-webkit-text-stroke-width: 0px; background-color: transparent; font-size: 13px; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: 400; letter-spacing: normal; orphans: 2; text-align: left; text-decoration: none; text-indent: 0px; text-transform: none; white-space: normal; word-spacing: 0px;"><br /></span>
<span face="Helvetica,Arial,sans-serif" style="-webkit-text-stroke-width: 0px; background-color: transparent; font-size: 13px; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: 400; letter-spacing: normal; orphans: 2; text-align: left; text-decoration: none; text-indent: 0px; text-transform: none; white-space: normal; word-spacing: 0px;">Após aguentar todo tipo de postagem, que envolviam coisas tão complexas quanto emojis e respostas do tipo "vá pra Venezuela, resolvi comentar o texto abaixo.</span><br />
<span face="Helvetica,Arial,sans-serif" style="-webkit-text-stroke-width: 0px; background-color: transparent; font-size: 13px; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: 400; letter-spacing: normal; orphans: 2; text-align: left; text-decoration: none; text-indent: 0px; text-transform: none; white-space: normal; word-spacing: 0px;"></span><br />
</span><a name='more'></a><span style="color: white; font-family: arial;"><br />
<span face="Helvetica,Arial,sans-serif" style="-webkit-text-stroke-width: 0px; background-color: transparent; font-size: 13px; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: 400; letter-spacing: normal; orphans: 2; text-align: left; text-decoration: none; text-indent: 0px; text-transform: none; white-space: normal; word-spacing: 0px;">Algumas considerações que passam em minha cabeça e que compartilho para que </span><span face="Helvetica,Arial,sans-serif" style="-webkit-text-stroke-width: 0px; background-color: transparent; font-size: 13px; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: 400; letter-spacing: normal; orphans: 2; text-align: left; text-decoration: none; text-indent: 0px; text-transform: none; white-space: normal; word-spacing: 0px;">possamos promover uma reflexão coletiva:</span><br />
<span face="Helvetica,Arial,sans-serif" style="-webkit-text-stroke-width: 0px; background-color: transparent; font-size: 13px; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: 400; letter-spacing: normal; orphans: 2; text-align: left; text-decoration: none; text-indent: 0px; text-transform: none; white-space: normal; word-spacing: 0px;">- poderíamos tecer uma análise do presente mediante "distanciamento" para que, assim, possamos ver vários novos ângulos;</span><br style="-webkit-text-stroke-width: 0px; background-color: transparent; font-size: 13px; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: 400; letter-spacing: normal; orphans: 2; text-align: left; text-decoration: none; text-indent: 0px; text-transform: none; white-space: normal; word-spacing: 0px;" /><span face="Helvetica,Arial,sans-serif" style="-webkit-text-stroke-width: 0px; background-color: transparent; font-size: 13px; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: 400; letter-spacing: normal; orphans: 2; text-align: left; text-decoration: none; text-indent: 0px; text-transform: none; white-space: normal; word-spacing: 0px;">- em outras palavras, vejo muitos postando com emoção, não com sobriedade científica: acaso foge ao conhecimento dos colegas que países que dependem da exportação de petróleo têm encontrado problemas nos últimos anos?</span><br style="-webkit-text-stroke-width: 0px; background-color: transparent; font-size: 13px; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: 400; letter-spacing: normal; orphans: 2; text-align: left; text-decoration: none; text-indent: 0px; text-transform: none; white-space: normal; word-spacing: 0px;" /><span face="Helvetica,Arial,sans-serif" style="-webkit-text-stroke-width: 0px; background-color: transparent; font-size: 13px; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: 400; letter-spacing: normal; orphans: 2; text-align: left; text-decoration: none; text-indent: 0px; text-transform: none; white-space: normal; word-spacing: 0px;">- estudiosos de Geopolítica têm destacado Rogério Haesbart ("Blocos Internacionais de Poder"), ao passo que eu tenho buscado um aprofundamento em relação à fala e ao mapa de Thomas Barnett (geopolítico que atravessou o período democrata e continua influente com Trump). Barnett é sugestão de um grande ex-professor da faculdade (André Roberto Martin), que aponta para o fato do americano ter sugerido que a América não deve mais liderar o mundo, mas o mundo deveria tornar-se América;</span><br style="-webkit-text-stroke-width: 0px; background-color: transparent; font-size: 13px; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: 400; letter-spacing: normal; orphans: 2; text-align: left; text-decoration: none; text-indent: 0px; text-transform: none; white-space: normal; word-spacing: 0px;" /><span face="Helvetica,Arial,sans-serif" style="-webkit-text-stroke-width: 0px; background-color: transparent; font-size: 13px; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: 400; letter-spacing: normal; orphans: 2; text-align: left; text-decoration: none; text-indent: 0px; text-transform: none; white-space: normal; word-spacing: 0px;">- tem gente aqui que nunca leu Moniz Bandeira (recomendo "A formação do império americano"), de forma a conseguir enxergar que há interesses por todos os lados;</span><br style="-webkit-text-stroke-width: 0px; background-color: transparent; font-size: 13px; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: 400; letter-spacing: normal; orphans: 2; text-align: left; text-decoration: none; text-indent: 0px; text-transform: none; white-space: normal; word-spacing: 0px;" /><span face="Helvetica,Arial,sans-serif" style="-webkit-text-stroke-width: 0px; background-color: transparent; font-size: 13px; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: 400; letter-spacing: normal; orphans: 2; text-align: left; text-decoration: none; text-indent: 0px; text-transform: none; white-space: normal; word-spacing: 0px;">Dito isso, podemos conversar a debater a questão do petróleo.</span><br style="-webkit-text-stroke-width: 0px; background-color: transparent; font-size: 13px; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: 400; letter-spacing: normal; orphans: 2; text-align: left; text-decoration: none; text-indent: 0px; text-transform: none; white-space: normal; word-spacing: 0px;" /><span face="Helvetica,Arial,sans-serif" style="-webkit-text-stroke-width: 0px; background-color: transparent; font-size: 13px; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: 400; letter-spacing: normal; orphans: 2; text-align: left; text-decoration: none; text-indent: 0px; text-transform: none; white-space: normal; word-spacing: 0px;">- há de se entender o porquê do petróleo continuar baixo na Venezuela da mesma forma como devemos entender o porquê desse recurso ter encarecido tanto (sobretudo num momento em que o petróleo está desvalorizado);</span><br style="-webkit-text-stroke-width: 0px; background-color: transparent; font-size: 13px; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: 400; letter-spacing: normal; orphans: 2; text-align: left; text-decoration: none; text-indent: 0px; text-transform: none; white-space: normal; word-spacing: 0px;" /><span face="Helvetica,Arial,sans-serif" style="-webkit-text-stroke-width: 0px; background-color: transparent; font-size: 13px; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: 400; letter-spacing: normal; orphans: 2; text-align: left; text-decoration: none; text-indent: 0px; text-transform: none; white-space: normal; word-spacing: 0px;">- qual o uso político que Venezuela faz do petróleo? Alguém se arrisca a uma análise profunda sobre isso? Gostaria de citar o primeiro capítulo ("Tudo por causa do petróleo?") do livro de David Harvey chamado "O novo imperialismo", de forma que possamos entender a relação entre EUA e esse recurso de forma razoavelmente atualizada.</span><br style="-webkit-text-stroke-width: 0px; background-color: transparent; font-size: 13px; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: 400; letter-spacing: normal; orphans: 2; text-align: left; text-decoration: none; text-indent: 0px; text-transform: none; white-space: normal; word-spacing: 0px;" /><span face="Helvetica,Arial,sans-serif" style="-webkit-text-stroke-width: 0px; background-color: transparent; font-size: 13px; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: 400; letter-spacing: normal; orphans: 2; text-align: left; text-decoration: none; text-indent: 0px; text-transform: none; white-space: normal; word-spacing: 0px;">Com relação à Venezuela:</span><br style="-webkit-text-stroke-width: 0px; background-color: transparent; font-size: 13px; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: 400; letter-spacing: normal; orphans: 2; text-align: left; text-decoration: none; text-indent: 0px; text-transform: none; white-space: normal; word-spacing: 0px;" /><span face="Helvetica,Arial,sans-serif" style="-webkit-text-stroke-width: 0px; background-color: transparent; font-size: 13px; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: 400; letter-spacing: normal; orphans: 2; text-align: left; text-decoration: none; text-indent: 0px; text-transform: none; white-space: normal; word-spacing: 0px;">- argumentos contrários ao país por causa de memes deveriam envergonhar seus autores;</span><br style="-webkit-text-stroke-width: 0px; background-color: transparent; font-size: 13px; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: 400; letter-spacing: normal; orphans: 2; text-align: left; text-decoration: none; text-indent: 0px; text-transform: none; white-space: normal; word-spacing: 0px;" /><span face="Helvetica,Arial,sans-serif" style="-webkit-text-stroke-width: 0px; background-color: transparent; font-size: 13px; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: 400; letter-spacing: normal; orphans: 2; text-align: left; text-decoration: none; text-indent: 0px; text-transform: none; white-space: normal; word-spacing: 0px;">- o país vive uma crise institucional, pois desde a morte de Chávez não houve um sucessor capaz de (1) unificar a esquerda do país, que está dividida em chavistas e maduristas e (2) acabar com o locaute que existe no país graças à determinação do governo em controlar os preços das mercadorias, experiência que já foi feita no Brasil e que não agradou ao setor secundário.</span><br style="-webkit-text-stroke-width: 0px; background-color: transparent; font-size: 13px; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: 400; letter-spacing: normal; orphans: 2; text-align: left; text-decoration: none; text-indent: 0px; text-transform: none; white-space: normal; word-spacing: 0px;" /><span face="Helvetica,Arial,sans-serif" style="-webkit-text-stroke-width: 0px; background-color: transparent; font-size: 13px; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: 400; letter-spacing: normal; orphans: 2; text-align: left; text-decoration: none; text-indent: 0px; text-transform: none; white-space: normal; word-spacing: 0px;">Enfim, a gente pode fazer análises melhores. Vamos?</span></span><b></b><i></i><u></u><sub></sub><sup></sup><strike></strike>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6280998879945929467.post-74100368983580109752017-05-29T15:20:00.003-03:002017-05-29T15:20:42.064-03:00Meu comentário numa reportagem da BBC Brasil<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">A excelente página da BBC Brasil lançou uma </span><a href="http://www.bbc.com/portuguese/brasil-40006165?ocid=socialflow_facebook" target="_blank"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">reportagem apontando a evasão escolar como raiz dos problemas de violência</span></a><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">. Artigo muito bom, cuja leitura é bastante interessante.</span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Senti-me provocado a escrever alguma coisa e, na </span><a href="https://www.facebook.com/bbcbrasil/" target="_blank"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">página da BBC no Facebook</span></a><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">, escrevi o seguinte.</span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Sou professor desde 2004 e lecionei em quase todos os níveis
possíveis, tendo passado por cursinhos pré-vestibulares (alguns
voluntariamente), colégio religioso e colégios particulares, sendo que
atualmente leciono somente nesse tipo de instituição. Acredito que minha
experiência mais marcante foi, justamente, ao lecionar Geografia na Fundação
Casa de Sorocaba, onde fiquei anos suficientes para ver alunos entrarem, saírem
e retornarem.</span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"></span><br />
<a name='more'></a><br />
<div style="margin: 0px 0px 13px;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Não acredito que se deva afirmar que a educação seja a mesma
de 50 anos atrás, pois aquela educação não era tão abrangente quanto a atual. Ademais,
se essa educação é a mesma, me questiono sobre o quanto a rede particular
possui de evasão escolar. Acredito que devemos tocar num ponto bastante
sensível: o conteúdo deveria ser o mesmo entre as escolas particulares e as
públicas, mas não é. </span></div>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span><br />
<div style="margin: 0px 0px 13px;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Se as escolas particulares possuem estrutura para estimular
o estudo, o mesmo não acontece nas escolas públicas, motivo que me faz voltar a
refletir sobre minha experiência na Fundação Casa. Não foram poucos os alunos
que passaram em minhas salas de aula que tinham aprendido códigos de
comportamento pré-estabelecidos que indicavam um pensamento/sentimento
contrário à hierarquia escolar, ao professor em si e ao ato de aprender. Vejam
bem, eu tinha salas de aula composta por assassinos, sequestradores, traficantes
etc. e um comportamento em comum os unia: eles não viam sentido em estar ali.</span></div>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span><br />
<div style="margin: 0px 0px 13px;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">No início de meu trabalho lá, em 2007, os agentes de
segurança ficavam na sala de aula monitorando a segurança. Anos mais tarde, a
capacidade que eu tinha de dialogar com os meninos era tão grande que os
agentes de segurança simplesmente aproveitavam minha aula para irem tomar café
ou fumar um pouco. Certa vez, um aluno recém-egresso quis me desafiar em sala
de aula e eu estava sozinho, ao que um outro aluno meu lhe diz: “cara, não zoa
com ele não que ele é de boa”. Aquilo me marcou, afinal, o que me fazia ser um professor
“de boa”? Na época, toda quarta-feira eu dava aula para o Ensino Médio completo
de um colégio particular desses que colocam fotos de alunos em outdoors para
exaltarem sua capacidade de aprovação em vestibulares e, no dia seguinte, dava
as mesmas aulas para tais alunos na Fundação. Não acho que fosse isso que me
qualificava perante os alunos, mas a capacidade de dialogar e/ou de tentar
buscar exemplos no cotidiano deles referentes àquilo que eu lecionava.
Principalmente, o fato de eu ter respeito a eles e vindo deles.</span></div>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span><br />
<div style="margin: 0px 0px 13px;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Respiro fundo e penso nos vários memes que já li associando
minha profissão a um suposto fracasso pessoal.</span></div>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span><br />
<div style="margin: 0px 0px 13px;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">A sociedade reproduz muitas lógicas perversas, como a de que
os cidadãos têm valores conforme o poder de consumo de cada um ou, então, que
adultos que passam suas vidas lecionando a crianças e jovens são fracassados. Tal
qual um tronco, existem várias ramificações nesses pensamentos, sobretudo os
que pregam que é mais garantido a um indivíduo tentar a sorte com as diversas modalidades
do entretenimento (música, dança, grafitti, futebol) do que o empenho escolar.
Para piorar, a crise econômica afugenta nossos “cérebros”, que preferem tentar
dar continuidade ao seu trabalho acadêmico em outros países e não são
conhecidos do grande público, ajudando a criar a ideia de que, no Brasil, ir à
escola não leva a nada.</span></div>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span><br />
<div style="margin: 0px 0px 13px;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">A primeira violência que esses jovens sofrem é o de não
verem sentido em ir à escola, visto que ela (1) não é composta por indivíduos
reconhecidos pela sociedade como bem-sucedidos e (2) não deve dar frutos
imediatos que a sociedade de consumo considera ideal. Como consequência disso,
sair da escola torna-se um anseio acessível e esses jovens tornam-se mais
afastados ainda da infraestrutura social que deveria lhe prestar assistência.</span></div>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span><br />
<div style="margin: 0px 0px 13px;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Um outro problema que acontece é quando o jovem entra na
Fundação Casa e/ou na cadeia. Não há interesse em reinseri-los na sociedade,
uma vez que os crimes não setorizam a organização desses lugares, sendo o indivíduo
colocado </span><span style="margin: 0px;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"> </span></span><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">em alas ou prédios conforme
critérios aleatórios (vagas disponíveis, bairro de origem etc.). Em um ambiente
onde um ladrão de carro divide espaço com traficante, obviamente se criará um
ambiente propício a que as coisas tendam ao fracasso.</span></div>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span><br />
<div style="margin: 0px 0px 13px;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Não tenho a ambição de propor soluções, não está na minha
alçada, mas gostaria de ver programas públicos de prevenção. É necessário que
os jovens entendam qual o papel do Estado em suas vidas (deixando de praticarem
aquela coisa enfadonha de repetirem sobre seus “direitos e deveres”, que fazem
sentido em suas palavras, mas não em seus atos). Se o indivíduo entende que não
está sozinho, sobretudo em baixas idades escolares, ele tende a ver suas
possibilidades de escolha com outros olhos. Finalizo concordando com o autor
quando ele fala sobre a “ideologização” atual, em que pensamentos progressistas
tendem a ser marginalizados somente por serem associados à esquerda. </span></div>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span><br />
<div style="margin: 0px 0px 13px;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Uma pena. A máquina que moi vidas de policiais e cidadãos continuará
funcionando por muito tempo.</span></div>
<b></b><i></i><u></u><sub></sub><sup></sup><strike></strike><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"></span>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6280998879945929467.post-31406832176344488492017-05-18T17:47:00.002-03:002017-05-19T23:04:18.402-03:00Precisamos falar sobre a política nacionalVivemos no sistema capitalista, embora algumas pessoas finjam que isso não existe ou não deveria ser interpretado como algo que não é natural <i>per si</i>.<br />
<div>
Dentro desse modelo, muitos entendem que a democracia é o modelo mais adequado, embora talvez seja necessário resgatar o debate de qual tipo de democracia deveríamos ter no Brasil. Afinal de contas, será que nossa democracia representativa não tem algo para melhorar? Um dos sérios problemas que possuímos é a relação entre candidatos e empresas financiadoras. Há solução para isso?</div>
<div>
<a name='more'></a></div>
<div>
Em 2013, muitas manifestações ocorreram no Brasil e, como consequência, foi apresentado um projeto de plebiscito que abordaria cinco pautas: </div>
<div>
- financiamento de campanhas;</div>
<div>
- sistema eleitoral;</div>
<div>
- suplência de senadores;</div>
<div>
- coligações partidárias;</div>
<div>
- voto secreto;</div>
<div>
Em suma, tentou-se acalmar os humores da sociedade mediante uma reforma que poderia acabar dificultando a relação obscena entre quem têm dinheiro e os políticos. Ademais, propunha-se debater se o poder deveria estar somente nas capitais e em Brasília, abrindo à discussão se o voto distrital não seria mais vantajoso do que o atual modelo, centralizado no Planalto Central.</div>
<div>
Na época, pessoas próximas a mim afirmavam que esse era um projeto <i>bolivariano</i> (uma confusão comum era de tratar esse termo como se fosse sinônimo de socialista) e não era possível estender qualquer debate sobre o tema. O projeto foi arquivado e, anos mais tarde, as relações entre financiados e financiadoras continuam a todo vapor.</div>
<div>
<br /></div>
<div>
<b><u>O que um agente capitalista deseja ao financiar um político?</u></b></div>
<div>
Vantagens, naturalmente. Ao mesmo tempo em que pessoas defendem o livre mercado, elas sabotam a concorrência através da proximidade a políticos; a reforma trabalhista, por exemplo, altera 120 pontos que vão complicar bastante a vida dos trabalhadores sem que haja algum tipo de danos aos patrões. É, portanto, um projeto controlado por uma classe política muito lúcida com relação aos seus interesses.</div>
<div>
<br /></div>
<div>
<b><u>O que um agente capitalista não deseja ao financiar um político?</u></b></div>
<div>
Que isso seja infrutífero ou que a empresa se sinta enganada por seu protegido. Não existe almoço de graça e não é qualquer um que se dispõe a ceder milhões se não houver contrapartida.</div>
<div>
<br /></div>
<div>
<u><b>E a JBS, hein?</b></u></div>
<div>
A empresa, apesar de colaborar com o governo <strike>pagando a mesada do Cunha</strike>, foi investigada no ano passado e foi associada à operação Carne Fraca (alguém lembra da denúncia de que havia papelão nas linguiças e todo esse papo?). Todos esses fatos foram danosos à imagem da empresa. à distância, observou a Odebrecht fazer de tudo para não revelar ou entregar os políticos envolvidos, pois havia imaginado que o presidente dessa empresa não seria preso, mas ele foi e a JBS não deve ter reagido internamente bem.</div>
<div>
Existe uma diferença entre "flagrantes preparados" (alguns consideram ilegais, por instigarem o autor a praticar o fato ou darem determinada declaração) e "ações coordenadas" (uma mera medida em que a ação policial capta algo que aconteceria natural e normalmente). A JBS deu o recado: se necessário, as empresas vão entregar todo mundo.</div>
<div>
<br /></div>
<div>
<b><u>E as perspectivas sobre o Brasil?</u></b></div>
<div>
Separei algumas reflexões, a serem observadas <i>a posteriori</i>:</div>
<div>
- não acredito que o escândalo envolvendo o PSDB e Temer sirvam de cortina de fumaça para aprovarem as reformas trabalhistas e da previdência - parece-me que foram completamente impensadas;</div>
<div>
- se o Brasil fosse um país sério, a JBS seria exemplarmente punida, já que sabia que o real desvalorizaria e comprou muitos dólares entre ontem e hoje. O capitalismo não é para tolos, mesmo;</div>
<div>
- graças ao golpe do ano passado, o Brasil não pode ocupar uma cadeira no Conselho de Segurança da ONU, para desgosto de Celso Amorim, que viu seu lugar ser ocupado por José Serra e Aloísio Nunes. Uma nova mudança no governo seria trágica;</div>
<div>
- falando em mudança no governo, provavelmente as taxas de juros aumentem sob pretexto de atrair os investidores internacionais, mas a população carece de alfabetização sobre o tema. Algum dia, entenderão o quanto essa irresponsabilidade política lhe será prejudicial.</div>
Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6280998879945929467.post-33806624947129027922017-03-01T17:42:00.003-03:002017-03-01T18:16:12.622-03:00Sobre os oito bilionários e o capitalismo<span data-ft="{"tn":"K"}"><span class="UFICommentBody">A <a href="http://www.bbc.com/portuguese/internacional-38635398" target="_blank">notícia </a>é velha, mas vale a pena conferir clicando no link. Veio à tona em discussão num grupo do Facebook que faço parte, pois iniciou-se mais um debate sobre capitalismo e comunismo (para algumas pessoas, ainda estamos na Guerra Fria). Enfim, dessa reportagem eu peguei a imagem abaixo, que identifica quem são os oito bilionários.</span></span><br />
<span data-ft="{"tn":"K"}"><span class="UFICommentBody"><img alt="Bilionários" class="responsive-image__img js-image-replace" data-highest-encountered-width="624" datasrc="http://ichef-1.bbci.co.uk/news/320/cpsprodpb/B886/production/_93583274_eight_richest_men_624in_ws_portuguese1-2.png" height="283" src="https://ichef-1.bbci.co.uk/news/624/cpsprodpb/B886/production/_93583274_eight_richest_men_624in_ws_portuguese1-2.png" width="400" /></span></span><br />
<span data-ft="{"tn":"K"}"><span class="UFICommentBody"><br /></span></span>
<span data-ft="{"tn":"K"}"><span class="UFICommentBody">1. <strong>Bill Gates</strong> (EUA): cofundador da Microsoft - US$ 75 bilhões <br />
2. <strong>Amancio Ortega</strong> (Espanha): fundador da Inditex, da Zara - US$ 67 bilhões <br />
3. <strong>Warren Buffett</strong> (EIA): maior acionista da Berkshire Hathaway - US$ 60,8 bilhões <br />
4. <strong>Carlos Slim Helu</strong> (México): dono do Grupo Carso - US$ 50 bilhões <br />
5. <strong>Jeff Bezos</strong> (EUA): fundador e principal executivo da Amazon - US$ 45,2 bilhões<br />
6. <strong>Mark Zuckerberg</strong> (EUA): cofundador e principal executivo do Facebook - US$ 44,6 bilhões <br />
7. <strong>Larry Ellison</strong> (EUA): cofundador e principal executivo da Oracle - US$ 43,6 bilhões <br />
8. <strong>Michael Bloomberg</strong> (EUA): cofundador da Bloomberg LP - US$ 40 bilhões<br />
(Fonte: BBC)<br />
Vem a pergunta provocativa: a acumulação de capitais destes oito senhores evidencia o sucesso em oferecer uma mercadoria socialmente aceita? Ilustra o sucesso do capitalismo? Sobre isso, elenquei os seguintes pensamentos:</span></span><br />
<span data-ft="{"tn":"K"}"><span class="UFICommentBody"></span></span><br />
<a name='more'></a><span data-ft="{"tn":"K"}"><span class="UFICommentBody"><b><i><u><sub><sup><strike><br /></strike></sup></sub></u></i></b></span></span>
<span data-ft="{"tn":"K"}"><span class="UFICommentBody">- Temos que debater impostos sobre heranças. <a href="http://exame.abril.com.br/economia/familias-mais-ricas-de-florenca-sao-as-mesmas-em-1427-e-2011/" target="_blank">Já ouviram falar do estudo que mostra que as famílias ricas de Florença no século XV são as mes</a><a href="http://exame.abril.com.br/economia/familias-mais-ricas-de-florenca-sao-as-mesmas-em-1427-e-2011/" target="_blank">mas de hoje em dia</a>? Lembrem-se que nos últimos séculos a região passou por muitas reviravoltas políticas e econômicas, mas tal cenário não se alterou e nada indica que esse seja um caso isolado. Talvez seja a hora de desmontar o movimento "<i>Imposto é roubo</i>" e começar a debater de forma séria se os impostos estão cumprindo a função social que se espera deles (no caso, a distribuição de renda).<br />- Tem que haver um dispositivo em que os maiores e menores salários não estejam tão longe entre si. Um relatório da Oxfam chega a citar que na Índia o diretor executivo da maior empresa de informática ganha 416 vezes mais que um funcionário médio da mesma empresa. Lembramo-nos de que os Panamá Papers mostraram que muitas empresas pagam menos impostos através de manobras em paraísos fiscais. Sobre isso, recomendo <a href="https://www.theguardian.com/news/2016/may/06/panama-papers-source-breaks-silence-over-scale-of-injustices" target="_blank">este link (em inglês)</a>, embora tantos outros existam por aí. Uma pena que o debate sobre esse escândalo tenha existido somente em torno de pessoas famosas que foram denunciadas, ao invés das empresas em si.<br />- Um dos caras mais ricos do mundo é o dono da Zara, que é acusada de manter condições de trabalho análogas às de escravidão. Isso, mais os pontos citados acima, desmonta a ideia de que o lucro vem somente do consumo, pois está ligado à forma como se deu a produção de algo. Sobre isso, recomendo que leia-se <a href="http://veja.abril.com.br/economia/zara-admite-que-havia-trabalho-escravo-em-sua-cadeia-produtiva/" target="_blank">este link </a>(reparem que eu peguei da Veja para que não se diga que minha fonte é uma revista de esquerda).<!-- react-text: 558 --><br />- Há quem considere sadio um sistema econômico em que exista tamanha concentração de renda? Tem muita gente que não. Por conta disso, existem debates sobre criar um imposto mundial sobre o capital. Sobre o tema, recomendo a leitura do "O Capital no século XXI", de Thomas Piketty. Utopicamente, os países determinariam um imposto sobre as fortunas do mundo e promoveriam a distribuição harmoniosa dos recursos. O autor até cita que poderíamos estar nas etapas iniciais de criação desse modelo, mas que ainda é difícil imaginar um nível tão alto de colaboração internacional.<br />- Aliás, cito Piketty: "A redistribuição moderna de recursos não consiste na transferência de riqueza dos ricos para os pobres, ou pelo menos, não de maneira tão explícita. Ela consiste em um financiamento dos serviços públicos e das rendas de substituição de forma mais ou menos igualitária para todos, especialmente nos domínios da educação, da saúde e das aposentadorias".</span></span><br />
Em suma: nosso capitalismo ainda precisa de muito aprimoramento para poder chegar a um padrão elevado de qualidade de vida.<br />
<span data-ft="{"tn":"K"}"><span class="UFICommentBody"><br /></span></span>
<span data-ft="{"tn":"K"}"><span class="UFICommentBody">Mas e a tal de meritocracia?</span></span><br />
<span data-ft="{"tn":"K"}"><span class="UFICommentBody"><br /></span></span>
<span data-ft="{"tn":"K"}"><span class="UFICommentBody">O paradoxo no argumento dos que defendem a meritocracia é que eles não parecem ter estudado seriamente sobre isso, logo, não poderiam defender com unhas e dentes tais ideias. 😁<br />A meritocracia, em sua origem, propõe que não exista nenhum tipo de barreira entre o indivíduo e seu pleno desenvolvimento, o que só poderia trazer benefícios à sociedade. Por exemplo, não deveria haver racismo, pobreza ou fome que pudessem atrapalhar tal evolução. Se o socialismo defende que todos devam chegar ao final da vida com as mesmas coisas, a meritocracia defende que todos devam começar suas vidas tendo acesso às mesmas coisas. Quem defende essa corrente não deveria, por exemplo, criticar programas como Bolsa Família ou Escola, visto que tais programas têm por objetivo amenizar a diferença social entre os indivíduos.<br />A meritocracia defendida neste momento no Brasil (em redes sociais ou em conversas por aí) propõe que as diferenças no início das vidas sejam respeitadas em função da manutenção do <i>status quo</i>. Por isso que não é meritocracia de verdade, é apenas defesa do privilégio possuído (defesa que se torna perversa à medida que propõe a redução das cobranças de impostos, um instrumento importante de distribuição de riquezas que amenizaria os problemas sociais existentes no país).</span></span>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6280998879945929467.post-30979536157043631832017-01-23T18:03:00.002-02:002017-03-01T18:16:56.224-03:00Sobre Dória, duas ideias<div>
Duas postagens minhas no <a href="https://www.facebook.com/gustavomarichal" target="_blank">Facebook</a> sobre as ações do Dória:</div>
<div>
<br /></div>
<div>
João Dória esteve em cadeiras de rodas para saber se as calçadas eram acessíveis (seu assessor esteve por trás o tempo todo, para garantir a segurança do chefinho).<br />
João Dória apaga grafittis como se fossem pichações, deixando a cidade sem cor, sem vida. Até as salas de aula da Fundação Casa tinham duas cores, mas SP só tem uma, a cinza.<br />
João Dória se veste de gari no primeiro dia de trabalho, o que não garante que irá melhorar as condições de trabalho de tais profissionais.<br />
João Dória, mais que isso, se veste como a triste caricatura que a elite e a direita paulistana viam no Haddad, pois acha que está fazendo igual ou melhor que o antecessor.</div>
==========================================<br />
Ainda sobre o debate em relação ao Dória e seus 50 tons de cinza:<br />
- ainda não consegui confirmar, mas parece que o Dória apagou o maior painel de arte urbana do mundo, feito com artistas de vários países e que não foi feito de graça;<br />
<br />
<a name='more'></a>- um painel d'Os Gêmeos pode custar 400 mil dólares, por exemplo, e estou usando esse dado somente para embasar a ideia de que houve investimento para que os grafitti's estivessem lá, trazendo cor para as ruas. Pintar de cinza não é apenas uma questão de gosto, é um dano ao patrimônio cultural da cidade;<br />
- a arte urbana pode revitalizar uma região e servir como ponto turístico. O primeiro a me ensinar isso foi o prefeito de Montevidéu, Mariano Arana, que no início da década passada me recebeu para uma entrevista (cujo foco central era o Mercosul e as Mercocidades) e acabou falando sobre suas obras de revitalização urbana. Ele queria achar mecanismos de segurança passiva, ou seja, investir em coisas que fariam com que muitas pessoas estivessem na rua, afinal, lugares vazios geram insegurança;<br />
- há muita polêmica sobre as pichações, pois há quem aponte que elas poderiam desaparecer, visto o fato de serem rasas do ponto de vista estético, e eu respeito quem opina assim. Só queria lembrar que ao permitir que os grafittis fossem feitos em certos pontos de SP, a prefeitura economizou milhares de reais, já que deixou de gastar com a limpeza de tais patrimônios públicos;<br />
- <span data-ft="{"tn":"K"}"><span class="UFICommentBody">Dória cobriu de cinzas obras que muitos consideram de arte e criou um problema, visto que tais espaços certamente aparecerão pichados. Como consequência disso, vislumbra-se um aumento nos custos mensais de manutenção do espaço urbano;</span></span><br />
- uma foto mostra o Dória pintando de cinza um ponto de ônibus que tinha a cor vermelha. Parece que a preocupação não é instalar uma concepção de cidade, mas apenas higienizar qualquer coisa associada ao PT do Haddad.<br />
<b></b><i></i><u></u><sub></sub><sup></sup><strike></strike><br />Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6280998879945929467.post-30508987263784009972015-01-09T03:29:00.003-02:002015-01-09T23:59:51.278-02:00"Jesuis" - que se fale de Je Suis Charlie e dos muçulmanos<br />
O humor é uma provocação. Tira-se sarro daquilo que se deseja mudar - ou até mesmo banir. O humor tem autorização prévia para refletir, como um espelho, aquilo que nos tornamos com o passar do tempo.<br />
<br />
Há diversos níveis de humor: os que contribuem, os que atrapalham. Para dar exemplo: Chaplin riu de Hitler, Chico Anysio riu dos mais humildes. Rir de quem tem força ajuda a pensar sobre o porquê dessa pessoa ter força; rir de quem é fraco incentiva apenas a que fracos não percebam que são fracos, pois juram que são diferentes - são "potenciais fortes".<br />
<br />
Eu vi as charges do jornal francês. Francamente falando, são charges que incomodam o mundo islâmico, afinal, qualquer tipo de representação de Deus é proibida; mais que isso, muitas vezes Deus (se preferirem, Alá) era posto em situações homossexuais passivas. Particularmente, acredito que se possa fazer desenho pornográfico de outras coisas. Não ficou claro pra mim qual o objetivo delas. Certas charges parecem ter a importância de um filme de Chaplin; outras, parecem ter sido feitas por Danilo Gentili num momento em que ele estava com disenteria e uma prancheta. O que se pretendia? Rir do "outro", o muçulmano, numa Europa cada vez mais xenofóbica? Criticar a homofobia, num mundo cada vez mais intolerante? Fazer a charge e forçar a reclassificação do periódico para maiores de 18 anos? Em fato, pode-se dizer que as charges são desnecessárias (e concordo com isso!), mas algumas coisas não estão me deixando feliz.<br />
<a name='more'></a><br />
<br />
A primeira delas: não se pode achar racional que se atribua a morte às charges. "Quem mandou brincar com religião?", perguntam aos montes. É a mesma lógica do "foi estuprada por andar com roupa curta", já que atribui à vítima o motivo da violência sofrida. Deve-se perguntar, entretanto, por quê a sociedade está cada vez mais repleta de indivíduos incapazes de lidar com a diferença.<br />
<br />
<br />
A segunda: muçulmanos religiosos veementemente negam a violência contra inocentes. Não traz felicidades ver que já estão apontando os muçulmanos como vítimas, como se ações individuais pudessem falar por todos os que compartilham tal fé. Afinal, não faz sentido um ateu matar alguém na Austrália e um ateu na Índia ser mal visto por isso.<br />
<br />
A terceira: não houve um massacre motivado por questões religiosas. É mais importante lembrar que morreram pessoas de extrema-esquerda e alguns muçulmanos, como policiais alvejados pelos atiradores. Podem dizer que os atiradores berravam que eram da Al-Qaeda. Desculpem, tendo em vista muita coisa estranha ocorrida neste mundo, gostaria muito de que eles tivessem provado tal pertencimento. <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Atentado_do_Riocentro" target="_blank">Vai que<span id="goog_1324060513"></span><span id="goog_1324060514"></span></a>...<br />
<br />
A quarta: o que a Europa pretende criminalizando grupos islâmicos? Mesquitas foram atacadas e isso é tão grave quanto o que fizeram os atiradores, embora esteja sendo visto como uma "reação natural". Isso não é aceitável, é a pura barbárie. E isso é dito por um ateu que entende que o Estado não pode ter religião, mas as pessoas, sim.<br />
<br />
A quinta: e se fosse no Brasil? E se deputados, como <a href="http://bolsonazi.tumblr.com/post/106141070282/terrorista-e-mentiroso-quando-a-materia-da-veja" target="_blank">Bolsonaro</a>, tivessem algum tipo de posicionamento favorável a um atentado contra um órgão qualquer da imprensa. Como seria a cobertura da mídia? Isso, sim, parece ser preocupante.<br />
<br />
Em minha monografia de final de curso, acabei absorvendo leituras que
abordavam o mundo árabe pelos seus próprios olhos. Dando um outro
exemplo bem simples: as mulheres aparecem na TV brasileira, durante o
carnaval, usando roupas mínimas ou mesmo nuas. Vende-se a ideia ao mundo
inteiro de que todas as brasileiras são assim, inclusive fazendo do
corpo feminino um item de atração ao turismo, apesar de eu nunca ter
visto uma mulher nua em nenhum desfile (ou bloco carnavalesco) na minha
cidade. Entretanto, passado o carnaval, não se vêm mulheres nuas na TV. É
necessário respeitar a cultura alheia, principalmente levando-se em
consideração que cultura nada mais é que um conjunto de códigos erguidos
para manter uma relativa harmonia dentro da sociedade. Não à toa, os
egípcios lançaram um código de leis, milênios atrás, que a tradição
judaica absorveu e transformou em dez mandamentos<i> </i>(destaca-se o <i>não matarás</i>). Quer mais <i>cultura </i>que isso?<br />
<br />
Por
qual motivo o comentário de minha monografia? Tive a experiência de
desenvolver, junto aos meus ex-alunos da Fundação Casa, um método de
análise em relação a como a mídia influencia na formação de opinião
coletiva. Destaco o seguinte trecho:<br />
<br />
<div style="text-align: right;">
<i>A pesquisa, de uma forma geral, revelou que o Oriente Médio ainda é visto como uma região (..) onde guerras e conflitos têm origem religiosa e existem graças à ignorância de uma parte da população que ali vive, os muçulmanos, termo que parece ter sido utilizado por eles (os alunos) como se significasse a fusão entre os árabes e a religião islâmica. </i></div>
<div style="text-align: right;">
<i> (..)</i></div>
<div style="text-align: right;">
<i>O padrão de respostas oferecido por eles mostra que houve uma alteração pontual na forma como eles lembravam do Oriente Médio (antes de serem internados) e, depois de assistirem as reportagens (durante as aulas na Fundação), em como eles compreenderam as informações presentes nas reportagens. O trabalho teve a oportunidade de comprovar as ideias de Edward Said, que, como vimos ao longo do trabalho, afirma que há uma prática no mundo ocidental de tentar entender o mundo árabe, simplificando-o, sem dar a ele próprio a chance de se auto-definir. Essa simplificação acabou tendo eco nas respostas dos alunos, à medida que não associaram, em nenhum momento, a vida no mundo árabe à ideia de cotidiano que eles constroem quando pensam em outros lugares, como se a ideia concebida de vilania, inerente aos muçulmanos, não permitisse similaridades entre eles e os alunos.</i></div>
<br />
Em suma: tivemos um atentado, teremos um país chorando seus mortos, um Ocidente chocado com a barbárie que só é reconhecida junto aos muçulmanos, cuja imagem de violência e primitivismo será reforçada e nada será feito para apaziguar os ânimos (pelo contrário). Por fim, será visto algum partido político tentando obter vantagem do ocorrido.<br />
<br />
Atualização: interessante postagem de Joe Sacco <a href="http://www.theguardian.com/world/ng-interactive/2015/jan/09/joe-sacco-on-satire-a-response-to-the-attacks?view=mobile" target="_blank">aqui</a>. Unknownnoreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-6280998879945929467.post-52635272769465432412014-12-27T18:54:00.003-02:002014-12-27T18:59:38.079-02:00Putin movimenta suas peçasAo final da Segunda Guerra Mundial, a Europa entrava em um novo cenário em que figurava como coadjuvante de duas superpotências, URSS (que travou uma guerra direta com os alemães) e EUA (que travou batalhas mais próxima à periferia da Europa, apesar do que insistam os filmes <i>hollywoodianos</i>). Estes países, de ideologias oficialmente antagônicas (socialismo, cujo núcleo reside na ideia de que os trabalhadores controlariam a produção, e capitalismo, respectivamente), tinham um poder bélico acumulado em condições anormalmente elevadas em tempos de Europa devastada e restante do mundo em vias de se descolonizar.<br />
<br />
A Guerra Fria foi um período em que o conflito, por mais que se vislumbrasse no horizonte, não poderia se materializar. Dentro dos Estados Unidos, ao longo de décadas, criou-se a ideia de uma expansão soviética ameaçadora, motivo que fez com que, nas eleições internas, muitos políticos fossem eleitos e fizessem carreira prometendo ser contrários a qualquer relação amistosa com a URSS (cuja postura sempre foi a de expansão contínua, nunca a de expansão a qualquer custo). Alguém poderia perguntar o motivo pelo qual os dois países não se enfrentariam; para responder, basta ter em mente que uma guerra só é feita quando há certeza da vitória (as exceções foram as guerras mundiais) e quando a perspectiva de lucro no pós-guerra é superior aos gastos com ela em si. Nenhuma dessas condições foram atendidas ao longo das décadas e, à medida que a corrida armamentista se intensificava, mais complicada se tornava uma guerra aberta.<br />
<br />
<a name='more'></a><br />
<br />
Existiram melhorias sociais em alguns países do centro do capitalismo, é verdade, mas as relações entre os países mostravam que, apesar de não serem mais colônias, muito da lógica se preservou. Se a União Soviética fez com que os países ocidentais regulamentassem sindicatos e direitos trabalhistas, por outro lado o modelo de Estado opressor foi copiado em áreas estratégicas (com a instalação de ditaduras apoiadas pelos Estados Unidos). A crise econômica dos anos 70 afetou os países do Terceiro Mundo (Argentina, México e Brasil), assim como a dos anos 80 fez o mesmo com os países do Segundo Mundo (então países que faziam parte do grupo socialista). Há quem aponte que a URSS teria acelerado sua deterioração econômica ao entrar no mercado internacional, ainda nos anos 70, com a venda de petróleo.<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiwR_Xm6dk2WuvTlUDQCI9Ntl8JKBHdXLNM1HjavoWTxRZh2gKehZ_FeGbqT7HAwXNKTDpgHxuD0ER1V21GqaUzxBfcm_h2x7u1TXaBdhzwZhcLsbgJLlh2CLeEfb0QqVdoqCZxNXWGjbI/s1600/muro_de_berlim_led.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiwR_Xm6dk2WuvTlUDQCI9Ntl8JKBHdXLNM1HjavoWTxRZh2gKehZ_FeGbqT7HAwXNKTDpgHxuD0ER1V21GqaUzxBfcm_h2x7u1TXaBdhzwZhcLsbgJLlh2CLeEfb0QqVdoqCZxNXWGjbI/s1600/muro_de_berlim_led.jpg" height="143" width="320" /></a></div>
<div style="text-align: right;">
<span style="font-size: x-small;">(Acima, a foto aérea obtida em um evento de 2014, quando iluminou-se as áreas onde o Muro de Berlim estava construído).</span></div>
<br />
A crise dos anos 90, que deveria ter afetado os países desenvolvidos, foi adiada por conta da abertura de mercados junto aos países subdesenvolvidos e/ou da antiga área de influência soviética, o que fez muita gente supor o fim da Guerra Fria e tornou a palavra <i>globalização </i>um mantra de muitos agentes econômicos. Há algumas exceções óbvias, como o fato da China em nenhum momento ter afirmado que deixou de ser socialista - o papel do Estado na produção torna-se o núcleo de tal postura. Contudo, a China não ficou parada.<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiUwKGkIapceburGeKBisukJlyFeeXbR3crP_GPnAzDb-4L46Ov-dZ6Y_jVSBncwWSQsLu5FKQje33p3kdC8Asj6TKN-7Ry71WNUs03yTfY3X6AR_QLZBaiLbk72XZSuyL-FEdYL-Vm2Ss/s1600/Rota+da+seda-nova.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiUwKGkIapceburGeKBisukJlyFeeXbR3crP_GPnAzDb-4L46Ov-dZ6Y_jVSBncwWSQsLu5FKQje33p3kdC8Asj6TKN-7Ry71WNUs03yTfY3X6AR_QLZBaiLbk72XZSuyL-FEdYL-Vm2Ss/s1600/Rota+da+seda-nova.jpg" height="145" width="320" /></a></div>
A <i>nova rota da seda</i> (imagem acima), projeto lançado pela China, demonstra uma integração muito grande entre China, Ásia Central e Báltico/Mediterrâneo. Note-se o papel central da Síria nesse projeto, o que talvez ajuda a explicar o porquê de Estados Unidos terem tanto interesse em trazer instabilidade ao país de Bashar al Assad. <i>A guerra é apenas uma extensão da política</i>..<br />
<br />
Apesar da discrição do projeto, é importante perceber como a China tem ganho muito espaço. Em 1º de setembro de 2014, por exemplo, Rússia e China anunciaram <a href="http://veja.abril.com.br/noticia/economia/russia-anuncia-construcao-de-gasoduto-ate-a-china--2" target="_blank">a construção de um gasoduto entre os países</a> (os dois já fazem parte do Organização de Cooperação de Xangai, organização que originalmente pretendia estimular a defesa mútua, e dos BRICS, grupo de países-emergentes que, no meio do ano, lançou um fundo próprio de investimento). A título de curiosidade, o negócio está estimado em 400 bilhões de dólares.<br />
<br />
Ao mesmo tempo, a Ucrânia tem ocupado destaque na imprensa internacional (<a href="http://opalpiteiro.blogspot.com.br/2014/03/o-que-querem-na-ucrania.html" target="_blank">gosto desta análise</a>), enquanto que a OPEP prefere não se incomodar com <a href="http://cartamaior.com.br/?%2FEditoria%2FEconomia%2FOpep-diz-que-nao-barrara-queda-de-preco-do-petroleo-entenda-motivos-da-baixa%2F7%2F32514#" target="_blank">a redução no preço do petróleo</a>, fato que prejudica a países como Rússia, Irã e Venezuela. Há de se lembrar que em 2014 os EUA se tornaram o maior produtor de petróleo do mundo, aumentando o estoque de petróleo proveniente de outros lados, mas não se deve descartar o peso político em tal valor.<br />
<br />
Fora isso, a guerra de propaganda parece resgatar a ideia de "nós x eles", sendo o primeiro representante do bem e o segundo, do mal. Não se pode falar mais em Ocidente x Oriente, pois, vejam bem, o Brasil é um dos países mais receptivos do mundo todo (apesar de ainda termos que resolver algumas questões raciais internas). E, hoje, Brasil foi escancarado como aliado geopolítico russo, conforme o trecho abaixo, obtido <a href="http://actualidad.rt.com/actualidad/161547-putin-modifica-doctrina-militar-rusia" target="_blank">aqui</a>.<br />
<blockquote class="tr_bq">
En cuanto a la colaboración internacional de Rusia, además de
los socios tradicionales como la CEI, la OTSC, la OSCE y la OCS, la
doctrina por primera vez en la historia de Rusia nombra a los <a href="http://actualidad.rt.com/tag/BRICS" target="_blank">BRICS</a>;
concretamente menciona "la ampliación de la cooperación con los Estados
miembro de los BRICS, Brasil, la India, China y Sudáfrica".</blockquote>
A posição brasileira contra os EUA fica evidente quando, ainda neste ano, vê-se o Brasil protestar contra a espionagem, além de ter trazido duas estatais chinesas para explorar o Campo de Libra, importante reserva petrolífera localizada em nossa plataforma continental. (A Veja chamou de entreguismo, mas muita gente entende que não se pode explorar sozinho tal recurso e que a proteção deve vir com a entrada de outras potências em nosso litoral).<br />
<br />
Algumas suposições sobre o porvir:<br />
- a democracia está sendo posta em xeque, já que o <i>homem comum</i>, o eleitor dos países envolvidos, não tem interesse em apoiar entrega de armas ou apoio à guerra. Estaria a União Europeia disposta a sacrificar sua população em função de um apoio aos Estados Unidos? Ao que tudo indica, a elite europeia entende que isso é válido.<br />
- Brasil, desde a década passada, tem debatido a compra de caças e porta-aviões e de tecnologia bélica (ora da França, ora da Suécia). Essa postura tem se tornado cada vez mais acertada.<br />
- havia uma aproximação da Alemanha com o Brasil, a ponto de sair em um ou outro órgão de imprensa que o europeu pretendia integrar os BRICS. Essa aproximação parece ficar um pouco mais distante.<br />
- assim como se pode dizer que as duas guerras mundiais foram apenas uma, com um intervalo para reorganização, pode-se dizer que a Guerra Fria também teve seu próprio hiato. Provavelmente ela só acabará com a fratura da Rússia (como se fosse uma nova Iugoslávia) ou dos Estados Unidos, cenários complicados de imaginar nas próximas décadas.<br />
- e Cuba? Cuba será o porto de entrada para um mercado de alguns milhões de habitantes, além de ser muito utilizado por conta de seu relevo marítimo favorável a navios grandes. O setor produtivo interno é qualificado e barato e é bem capaz que o país torne-se uma <i>mini-China</i>. <br />
- durante a Guerra Fria, a URSS teve muita dificuldade quando a China, isolada diplomaticamente, começou a se aproximar dos EUA, que já possuía uma área de exploração de recursos, o Brasil. Atualmente, o cenário mudou, com o Brasil estreitando relações com a China, que por sua vez tem se posicionado cada vez mais próxima à Rússia.<br />
<br />
A guerra aberta entre Estados Unidos e Rússia, apesar de elucubrações complexas, não deverá existir por um motivo simples: ela não se mantém. Qualquer acirramento das relações faria com que os países se aniquilassem (supõe-se que, se os EUA explodissem ogivas nucleares na Rússia, em questão de minutos a radiação já estaria afetando os americanos).<br />
Há tempos que o papel dos EUA, enquanto império, vem sendo questionado - os BRICS nunca cogitaram abrir negociações com o país. Esta posição parece cada vez mais ligada a esta movimentação da Rússia, que parece deixar claro que suas áreas de influência não estão abertas a questionamento.<br />
<br />
=================<br />
Uma recomendação aos amigos. Aqui, Noam Chomsky debate até que ponto a URSS teria sido de fato socialista, dado que os dois governos (Moscou e Washington) tinham interesses propagandísticos de afirmar isso.<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<iframe allowfullscreen='allowfullscreen' webkitallowfullscreen='webkitallowfullscreen' mozallowfullscreen='mozallowfullscreen' width='320' height='266' src='https://www.youtube.com/embed/zDJee4stYN0?feature=player_embedded' frameborder='0'></iframe></div>
<br />Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6280998879945929467.post-1105950491525801232014-08-18T16:33:00.001-03:002014-08-18T23:05:45.420-03:00Não falta água apenas, faltam também vida e política públicas<br />
<div style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;">
</div>
<br />
Muitas vezes se diz às crianças que as enchentes acontecem por causa do lixo que é atirado pelas pessoas, o que isenta o governo de suas más administrações e põe a culpa do problema naqueles que mais sofrem com ele. Até vinheta da Globo já teve indicando isso, à medida que a personagem jogava lixo na rua e a enchente a deixava cheia de garrafas e demais resíduos acumulados em todos os lados. Essa resposta é uma opção política, capaz de agradar o lado mais perverso de nossa classe média ("Mas de quê reclamam? Se moram ali, é porque querem, oras.."). Uma equação bem antiga, mas que ainda ecoa nas escolas atuais e cérebros antigos.<br />
<br />
Às
vezes, explicar política às crianças deveria ser um exercício
fundamental para fazê-las entender que o mundo não é dividido entre <i>eles
</i>x <i>nós</i>. Há diversos elementos que podem trazer questionamentos, e
reduzir o debate através da demonização de um lado apenas faria com que o
debate de ideias tangenciasse perigosamente a violência. É necessário
que lamente-se o fato de que as crianças não parecem se interessar tanto
assim por política - aliás, a maior parte dos jovens parece seguir esse
rumo. É mais fácil ficar no mundo da superficialidade e das informações
associativas do que aprofundar-se em temas muito abstratos (às vezes,
obscuros até, como é o do domínio da política). <br />
<a href="http://blogpalavrasdiversas.files.wordpress.com/2014/03/racionamento-agua.jpg?w=547" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="http://blogpalavrasdiversas.files.wordpress.com/2014/03/racionamento-agua.jpg?w=547" height="125" id="irc_mi" style="margin-top: 71px;" width="200" /></a><br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
Mas tudo muda quando falta água.<br />
<br />
<a name='more'></a>É claro que há os que neguem que haja racionamento no acesso à água (deve ser porque esses que escrevem moram em bairros privilegiados pelo abastecimento e dialogam com pessoas (1) que compartilham a mesma posição social e/ou (2) moram em lugares não afetados pela estiagem). A todos os outros habitantes da metrópole paulistana soa mentira que alguém em sã consciência resolva negar que houve racionamento.<br />
O mais inusitado é que Reinaldo Azevedo nega o racionamento, mas a própria Veja divulga que há racionamento durante a noite em algumas regiões e, mesmo quando há algo saindo da torneira, há grande chance de ser água consumida, fazendo dela algo muito contaminado. Indaga-se, então, as raízes do problema de falta de água, ao que propõe-se três bases:<br />
<br />
<b>- Transposição do rio Piracicaba e do sistema Parnaíba por conta das águas poluídas</b><br />
Há tempos que a bacia de São Paulo não consegue fornecer água ao município, apesar do período de chuvas e de rios que ali estão. As soluções adotadas pelo poder público em relação ao esgoto (doméstico e industrial) tornaram tal bacia completamente inútil para o consumo da própria região e não há previsão de que isso mude algum dia. Enquanto isso, São Paulo cada vez mais assume características de local desértico: suas precipitações não são suficientes para o abastecimento da região, obrigando a importação de água, conforme a mídia tem mostrado, ainda que de forma sutil. Em suma: daquilo que chove, nada se aproveita, pois tanto a água infiltrada quanto a que escorre se contaminam.<br />
<br />
<b>- Seria possível amenizar os impactos da estiagem se não estivéssemos em ano eleitoral</b><br />
Ah, os anos eleitorais.. O governo de São Paulo, desde o ano passado, poderia ter iniciado uma campanha de conscientização do consumo da água mas, ao que tudo indica, preferiu ficar torcendo para que setembro trouxesse chuvas que aliviassem um pouco a pressão seca da população. Negou tanto que houvesse problemas que convenceu e, ao convencer o menos atento, acabou estimulando o uso desenfreado das águas. Se tivessem lançado um programa com descontos no pagamento das contas para aqueles que reduzissem o consumo (desde o segundo semestre de 2013, quando ainda havia chuvas), provavelmente a situação estaria um pouco mais aliviada. Não houve tal projeto e Alckmin hoje lidera as pesquisas, apesar do custo social de tal decisão.<br />
<br />
<b>- Má administração dos recursos hídricos</b><br />
Ok, os reservatórios sofreram com a estiagem, mas é interessante notar que os reservatórios não conseguiram suportar um trimestre de estiagem anormal. Não se pode supor que os reservatórios estavam cheios no início do ano; logo, por quê já faltava água ANTES da estiagem chegar?<br />
Sabendo que a SABESP sozinha é responsável pelo desperdício de 1/3 da água potável existente e levando em consideração que todas as reformas necessárias para que não houvesse mais carência custariam, no máximo, o lucro de três anos que a empresa tem, pergunta-se: onde estão essas reformas? Onde está a Sabesp?<br />
Ah, se tivéssemos uma mídia combativa e que pudesse questionar essa estatal, independente de rabo preso de seus chefes....Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6280998879945929467.post-6413659920685519012014-07-25T20:17:00.002-03:002014-07-25T20:24:17.947-03:00Anões com armas, anões com palavras..<div>
<div style="font-family: Tahoma; font-size: medium; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal; letter-spacing: normal; line-height: normal; orphans: 2; text-indent: 0px; text-transform: none; white-space: normal; widows: 2; word-spacing: 0px;">
<span style="color: white;">Vamos supor que eu, professor, dissesse em sala de aula que pessoas do Norte do Brasil não são tão competentes quanto as do Sul do país. Obviamente, essa é uma hipótese que por si só é absurda, mas as desdobremos para fins elucidativos. Algum professor de outra área, eventualmente, me corrige, apontando que meu comportamento é inadequado com o que se espera de um professor. Minha reação, dentro de tal hipótese, seria dizer que tal professor perdeu a chance de ficar quieto e que sua opinião demonstra seu "nanismo docente". Foi mais ou menos isso que aconteceu na relação entre Israel e Brasil, mas que falarei depois.</span></div>
<div style="font-family: Tahoma; font-size: medium; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal; letter-spacing: normal; line-height: normal; orphans: 2; text-indent: 0px; text-transform: none; white-space: normal; widows: 2; word-spacing: 0px;">
</div>
<div style="font-family: Tahoma; font-size: medium; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal; letter-spacing: normal; line-height: normal; orphans: 2; text-indent: 0px; text-transform: none; white-space: normal; widows: 2; word-spacing: 0px;">
<span style="color: white;">Recentemente, fui provocado a falar sobre um vídeo compartilhado no Facebook pela Federação Israelita de São Paulo. Como faço esta postagem para ser atemporal, espero que não removam o vídeo, que pode ser assistido abaixo no momento em que escrevo.</span></div>
<div style="font-family: Tahoma; font-size: medium; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal; letter-spacing: normal; line-height: normal; orphans: 2; text-indent: 0px; text-transform: none; white-space: normal; widows: 2; word-spacing: 0px;">
<span style="color: white;"><a href="https://www.facebook.com/photo.php?v=809592199058603">https://www.facebook.com/photo.php?v=809592199058603</a></span></div>
<div style="font-family: Tahoma; font-size: medium; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal; letter-spacing: normal; line-height: normal; orphans: 2; text-indent: 0px; text-transform: none; white-space: normal; widows: 2; word-spacing: 0px;">
<span style="color: white;">Analise-se quem postou tal vídeo. Não estamos falando de um vídeo com intenção de analisar geopoliticamente o governo de Israel e suas atitudes, mas de uma federação cuja principal proposta é "fortalecer o judaísmo, preservando a continuidade dos valores e tradições judaicas", conforme pode ser observado <a href="http://www.fisesp.org.br/web/a-federacao/" target="_blank">aqui</a>. </span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<span style="color: white;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhN0cM5lRAXwzim3-7E_xFEg930uoLpzZ9PYATc_5fuFcy9t6VVRP3eu4CNL5gKd1wFG3mBYKhvUcJuU0ydh1_zqimVyeNjp50fjRCF_L0laNlXUUwKrxFOtSfwTVScXnvd22k-LQ52LZE/s1600/fisesp.PNG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhN0cM5lRAXwzim3-7E_xFEg930uoLpzZ9PYATc_5fuFcy9t6VVRP3eu4CNL5gKd1wFG3mBYKhvUcJuU0ydh1_zqimVyeNjp50fjRCF_L0laNlXUUwKrxFOtSfwTVScXnvd22k-LQ52LZE/s1600/fisesp.PNG" height="147" width="320" /></a></span></div>
<span style="color: white;"><br /></span>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<span style="color: white;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgD4Y6dmdnBo3COWq-zsM28m0c2KY_pEdAhVRzAIjLOsNEpr2bpqNplgZPUaWDDIW7sieLSjkmadBFP2MirV71aT0jtoJ9fFOvbQTmVvG9TrFN2i8de4oFIrYQyV6cyuNHt6f65210ldrw/s1600/israel.PNG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgD4Y6dmdnBo3COWq-zsM28m0c2KY_pEdAhVRzAIjLOsNEpr2bpqNplgZPUaWDDIW7sieLSjkmadBFP2MirV71aT0jtoJ9fFOvbQTmVvG9TrFN2i8de4oFIrYQyV6cyuNHt6f65210ldrw/s1600/israel.PNG" height="320" width="227" /></a></span></div>
<div style="font-family: Tahoma; font-size: medium; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal; letter-spacing: normal; line-height: normal; orphans: 2; text-indent: 0px; text-transform: none; white-space: normal; widows: 2; word-spacing: 0px;">
</div>
<div style="font-family: Tahoma; font-size: medium; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal; letter-spacing: normal; line-height: normal; orphans: 2; text-indent: 0px; text-transform: none; white-space: normal; widows: 2; word-spacing: 0px;">
<span style="color: white;"><br /></span></div>
<div style="font-family: Tahoma; font-size: medium; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal; letter-spacing: normal; line-height: normal; orphans: 2; text-indent: 0px; text-transform: none; white-space: normal; widows: 2; word-spacing: 0px;">
<span style="color: white;">Eis um de nossos problemas, tal federação não busca em nenhum momento dissociar a ideia de que há um conflito territorial em pauta, omitindo o projeto nacional israelense e defendendo a tese de que tais eventos são por inveja, religiões ou por pura violência. <i>Israel quer existir como um estado judaico e viver em</i> paz, diz, mas esse mesmo direito é tolhido aos palestinos, como se eles não habitassem a região previamente. Mais que isso, o discurso mostra o tempo todo o uso do termo <i>judeu</i> e há consequências imediatas disso, pois o leitor mais atento saberá que judeu e muçulmano não são termos sinônimos a israelenses e palestinos, respectivamente - mas nem todos os leitores são atentos a essa nuance, fato que pode fazer com que alguém imagine que os conflitos explicam-se somente por esse viés. <strike>As religiões nem são tão diferentes assim, já que o alcorão tem grande influência do Antigo Testamento, não?..</strike></span></div>
<div style="font-family: Tahoma; font-size: medium; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal; letter-spacing: normal; line-height: normal; orphans: 2; text-indent: 0px; text-transform: none; white-space: normal; widows: 2; word-spacing: 0px;">
</div>
<div style="font-family: Tahoma; font-size: medium; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal; letter-spacing: normal; line-height: normal; orphans: 2; text-indent: 0px; text-transform: none; white-space: normal; widows: 2; word-spacing: 0px;">
<span style="color: white;">O estadunidense diz ser um conflito simples, mas ele é complexo, sim. Como escreveu um amig<a href="http://opalpiteiro.blogspot.com/2014/07/a-estupida-simplicidade-nos-ataques-gaza.html" target="_blank">o palpiteiro</a> da USP, "<b>pessoas estúpidas apreciam respostas simples para questões complexas</b>". Dizer que o conflito é baseado na intenção de um querer o outro povo morto reduz <i>o outro</i> a agente capaz de oferecer somente violência, excluindo-se os direitos que este poderia eventualmente ter.</span></div>
<div style="font-family: Tahoma; font-size: medium; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal; letter-spacing: normal; line-height: normal; orphans: 2; text-indent: 0px; text-transform: none; white-space: normal; widows: 2; word-spacing: 0px;">
<span style="color: white;"></span><br />
<a name='more'></a></div>
<div style="font-family: Tahoma; font-size: medium; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal; letter-spacing: normal; line-height: normal; orphans: 2; text-indent: 0px; text-transform: none; white-space: normal; widows: 2; word-spacing: 0px;">
<span style="color: white;">Há anos que muitos países árabes reconhecem Israel, embora a situação não tenha melhorado para os palestinos, que vivem ainda refugiados em zonas onde não possuem controle sobre suas terras. A recordar, um Estado só existe quando uma sociedade consegue exercer controle sobre um determinado território. Do contrário, não há Estado - simples assim.</span></div>
<div style="font-family: Tahoma; font-size: medium; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal; letter-spacing: normal; line-height: normal; orphans: 2; text-indent: 0px; text-transform: none; white-space: normal; widows: 2; word-spacing: 0px;">
</div>
<div style="font-family: Tahoma; font-size: medium; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal; letter-spacing: normal; line-height: normal; orphans: 2; text-indent: 0px; text-transform: none; white-space: normal; widows: 2; word-spacing: 0px;">
<span style="color: white;">Cita-se que em 1947, as Nações Unidas votaram por "dividir a terra chamada Palestina", e que os israelenses aceitaram, embora os árabes não tenham aceitado integrar tal discussão porque, segundo a visão <i>distorcida e obviamente inferior deles</i>, um conflito iniciado na Europa não poderia jamais ter sua resolução custando o controle de metade daquele país, ainda mais quando se lembra que a Palestina não é exatamente um vizinho da Alemanha.. Não gosto da ideia de achar que existem coisas óbvias, mas vou me dar o luxo de não abordar os motivos pelos quais os judeus aceitaram e os palestinos, não..</span></div>
<div style="font-family: Tahoma; font-size: medium; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal; letter-spacing: normal; line-height: normal; orphans: 2; text-indent: 0px; text-transform: none; white-space: normal; widows: 2; word-spacing: 0px;">
</div>
<div style="font-family: Tahoma; font-size: medium; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal; letter-spacing: normal; line-height: normal; orphans: 2; text-indent: 0px; text-transform: none; white-space: normal; widows: 2; word-spacing: 0px;">
<span style="color: white;">A omissão sobre a resolução 242 da ONU (que é polêmica e alvo de interpretações segundo o interesse diplomático) demonstra a intenção de reduzir os conflitos a <i>nós x eles</i>, <i>bem x mal</i> e demais variáveis que traduzam algum tipo de antagonismo. Aliás, entregar o Sinai não foi algo gratuito e altruísta: o país ganhou muito "abrindo mão" da área - no mínimo, o apaziguamento das tensões com o Egito, que deixou de ser o principal articulador do pan-arabismo e passou a fiscalizar a fronteira sul da Faixa de Gaza,</span></div>
<div style="font-family: Tahoma; font-size: medium; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal; letter-spacing: normal; line-height: normal; orphans: 2; text-indent: 0px; text-transform: none; white-space: normal; widows: 2; word-spacing: 0px;">
</div>
<div style="font-family: Tahoma; font-size: medium; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal; letter-spacing: normal; line-height: normal; orphans: 2; text-indent: 0px; text-transform: none; white-space: normal; widows: 2; word-spacing: 0px;">
<span style="color: white;">Foi famosa a posição da OLP de não reconhecer Israel como um Estado independente, mas no final dos anos 70 os palestinos tomaram uma posição que pegou muita gente desprevenida: impôs o reconhecimento mútuo ou, em outras palavras, só reconheceria Israel caso este os reconhecessem de acordo com as fronteiras anteriores ao conflito de 1967;</span></div>
<div style="font-family: Tahoma; font-size: medium; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal; letter-spacing: normal; line-height: normal; orphans: 2; text-indent: 0px; text-transform: none; white-space: normal; widows: 2; word-spacing: 0px;">
</div>
<div style="font-family: Tahoma; font-size: medium; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal; letter-spacing: normal; line-height: normal; orphans: 2; text-indent: 0px; text-transform: none; white-space: normal; widows: 2; word-spacing: 0px;">
<span style="color: white;">A proposta de 2000 foi recusada por não agradar aos palestinos, simples assim. Lembro-me que, à época, dizia-se que os israelenses teriam autorização para exercerem controle militar de certas áreas, mesmo elas sendo devolvidas aos palestinos. Não há problemas em um país recusar uma proposta, já que não se é obrigado a aceitar algo só por ter sido oferecido;</span></div>
<div style="font-family: Tahoma; font-size: medium; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal; letter-spacing: normal; line-height: normal; orphans: 2; text-indent: 0px; text-transform: none; white-space: normal; widows: 2; word-spacing: 0px;">
</div>
<div style="font-family: Tahoma; font-size: medium; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal; letter-spacing: normal; line-height: normal; orphans: 2; text-indent: 0px; text-transform: none; white-space: normal; widows: 2; word-spacing: 0px;">
<span style="color: white;">Sobre a suposta demonização de judeus nas escolas, apenas lembro que há severas contestações às práticas do governo israelense (de novo, o governo é uma coisa, a religião do povo é outra). Além disso, o que é terrorismo? Temos que identificar os agentes de violência que se encontram no local. De um lado, o Estado Israelense age em franco interesse próprio (excluindo-se os de sua população, inclusive os sefarditas, grupo composto por árabes judeus). Sob essa ótica, grupos como Hezbollah e Hamas passam a ter uma imagem de resistência perante a violência imposta. Contudo, não se pode esquecer que, por décadas, o mundo viu Israel como um país cercado de vizinhos belicosos e de baixa flexibilidade perante os interesses da paz. Se isso foi o pensamento dominante por décadas, hoje em dia já não é assim, sendo que tal pensamento é fruto muito mais do pensamento crítico que tem surgido no mundo do que propriamente a uma campanha de propaganda, como alega nosso interlocutor;</span></div>
<div style="font-family: Tahoma; font-size: medium; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal; letter-spacing: normal; line-height: normal; orphans: 2; text-indent: 0px; text-transform: none; white-space: normal; widows: 2; word-spacing: 0px;">
</div>
<div style="font-family: Tahoma; font-size: medium; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal; letter-spacing: normal; line-height: normal; orphans: 2; text-indent: 0px; text-transform: none; white-space: normal; widows: 2; word-spacing: 0px;">
<span style="color: white;">Não se deseja demonizar um lado, mas o debate sobre a paz no Oriente Médio passa, essencialmente, pelo debate ao direito pelo território que os palestinos tem e que vem sendo negligenciado pelos israelenses, que vem descumprindo resoluções internacionais (como as da ONU) há décadas. Paralelamente a isso, o país não soube aceitar a movimentação brasileira ao chamar o embaixador de volta para esclarecimentos. Diante de uma postura muito madura, chamou-se o Brasil de "anão diplomático", frase com ampla divulgação no país. Algo que certamente agradou a Denis Prager, personagem que aparece no vídeo citado e que é não somente conservador, mas judeu. Reduzem-se os interesses palestinos à mera intolerância em função de seus próprios interesses.</span></div>
<div style="font-family: Tahoma; font-size: medium; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal; letter-spacing: normal; line-height: normal; orphans: 2; text-indent: 0px; text-transform: none; white-space: normal; widows: 2; word-spacing: 0px;">
<span style="color: white;"><br clear="none" /></span></div>
<div style="font-family: Tahoma; font-size: medium; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal; letter-spacing: normal; line-height: normal; orphans: 2; text-indent: 0px; text-transform: none; white-space: normal; widows: 2; word-spacing: 0px;">
<span style="color: white;">Simples assim.</span></div>
<div style="font-family: Tahoma; font-size: medium; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal; letter-spacing: normal; line-height: normal; orphans: 2; text-indent: 0px; text-transform: none; white-space: normal; widows: 2; word-spacing: 0px;">
<span style="color: white;"><br clear="none" /></span></div>
<div style="font-family: Tahoma; font-size: medium; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal; letter-spacing: normal; line-height: normal; orphans: 2; text-indent: 0px; text-transform: none; white-space: normal; widows: 2; word-spacing: 0px;">
<span style="color: white;">Recomendo alguns links para leitura:</span></div>
<div style="font-family: Tahoma; font-size: medium; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal; letter-spacing: normal; line-height: normal; orphans: 2; text-indent: 0px; text-transform: none; white-space: normal; widows: 2; word-spacing: 0px;">
<span style="color: white;"><a href="http://opalpiteiro.blogspot.com/2014/07/a-estupida-simplicidade-nos-ataques-gaza.html">http://opalpiteiro.blogspot.com/2014/07/a-estupida-simplicidade-nos-ataques-gaza.html</a></span></div>
<div style="font-family: Tahoma; font-size: medium; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal; letter-spacing: normal; line-height: normal; orphans: 2; text-indent: 0px; text-transform: none; white-space: normal; widows: 2; word-spacing: 0px;">
<span style="color: white;"><a href="http://www.bbc.co.uk/portuguese/noticias/2000/001130_mideast2.shtml" shape="rect">http://www.bbc.co.uk/portuguese/noticias/2000/001130_mideast2.shtml</a></span></div>
<div style="font-family: Tahoma; font-size: medium; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal; letter-spacing: normal; line-height: normal; orphans: 2; text-indent: 0px; text-transform: none; white-space: normal; widows: 2; word-spacing: 0px;">
<span style="color: white;"><a href="http://www.pragmatismopolitico.com.br/2012/11/eduardo-galeano-israel-gaza-direito-de-negar-todos-os-direitos.html" shape="rect">http://www.pragmatismopolitico.com.br/2012/11/eduardo-galeano-israel-gaza-direito-de-negar-todos-os-direitos.html</a></span></div>
<div style="font-family: Tahoma; font-size: medium; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal; letter-spacing: normal; line-height: normal; orphans: 2; text-indent: 0px; text-transform: none; white-space: normal; widows: 2; word-spacing: 0px;">
<span style="color: white;"><br clear="none" /></span></div>
<div style="font-family: Tahoma; font-size: medium; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal; letter-spacing: normal; line-height: normal; orphans: 2; text-indent: 0px; text-transform: none; white-space: normal; widows: 2; word-spacing: 0px;">
<span style="color: white;">E, tirando sarro da resposta do israelense, recomendo: <a href="http://portavozisrael.tumblr.com/">http://portavozisrael.tumblr.com/</a> </span></div>
</div>
Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6280998879945929467.post-82874684897739523952014-07-19T18:55:00.000-03:002014-07-25T20:28:21.412-03:00Tanto mar..<div>
<span style="color: white; font-size: small;"><span style="display: inline ! important; float: none; font-family: Tahoma; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal; letter-spacing: normal; line-height: normal; orphans: 2; text-indent: 0px; text-transform: none; white-space: normal; widows: 2; word-spacing: 0px;">Quando o avião da Maylasia Airlines (MH-370) desapareceu, no início do ano, cogitou-se que tivesse sido encontrado ao sul da Austrália. Ao chegarem no local, entretanto, viu-se que não eram destroços do avião, mas contêineres que boiavam nas águas do extremo austral. Noticiou-se que poderiam ter caído de um navio, embora muitos tenham sido suspeitado que seria lixo atirado pelos chineses, como se fosse normal deslocar um navio a fim de atirar rejeitos próximo à Antártida.</span></span><br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<span style="color: white; font-size: small;"></span><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhzB-4U414_P5oywAkYvDygAphIzEYMegjN90D9NfUdZ-KjG_r1dIiTLbew4mw4ktf6_7dA5r9Gy5_WYo8i2yucETWxY2kbgHGnxpidaNh32M3A9LwRTay8eGnwWndN9MZ43EMNU38uPmk/s1600/maylasiaairlines.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhzB-4U414_P5oywAkYvDygAphIzEYMegjN90D9NfUdZ-KjG_r1dIiTLbew4mw4ktf6_7dA5r9Gy5_WYo8i2yucETWxY2kbgHGnxpidaNh32M3A9LwRTay8eGnwWndN9MZ43EMNU38uPmk/s1600/maylasiaairlines.jpg" height="240" width="320" /></a></div>
<div style="font-family: Tahoma; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal; letter-spacing: normal; line-height: normal; orphans: 2; text-indent: 0px; text-transform: none; white-space: normal; widows: 2; word-spacing: 0px;">
<span style="color: white; font-size: small;"><br /></span></div>
<div style="font-family: Tahoma; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal; letter-spacing: normal; line-height: normal; orphans: 2; text-indent: 0px; text-transform: none; white-space: normal; widows: 2; word-spacing: 0px;">
<span style="color: white; font-size: small;">Há muito que nossa relação com os oceanos nos criaram uma outra preocupação, mas desta vez ligada aos Estados Unidos: está se formando um "continente" de plástico a partir daquilo que o país atira em tais águas. Sim, trata-se de outro caso em que se prefere transferir o problema a resolvê-lo adequadamente.</span></div>
<div style="font-family: Tahoma; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal; letter-spacing: normal; line-height: normal; orphans: 2; text-indent: 0px; text-transform: none; white-space: normal; widows: 2; word-spacing: 0px;">
<span style="color: white; font-size: small;"><br /></span></div>
<div style="font-family: Tahoma; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal; letter-spacing: normal; line-height: normal; orphans: 2; text-indent: 0px; text-transform: none; white-space: normal; widows: 2; word-spacing: 0px;">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhRbGjmb-YT1dfeeZHgVUajVYfdp4Ds1kyNGlJKgSoFM4pZ3LCIEkhvxtSWFCitCGnRP8ocmL2yQODmEvAeeAjpzG7Uy-vUHCpHNWdm2Sl2s-oAoPQGnUKO0MZD3B4WM_LNCTGJSe_kAvA/s1600/Isla-de-basura1.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhRbGjmb-YT1dfeeZHgVUajVYfdp4Ds1kyNGlJKgSoFM4pZ3LCIEkhvxtSWFCitCGnRP8ocmL2yQODmEvAeeAjpzG7Uy-vUHCpHNWdm2Sl2s-oAoPQGnUKO0MZD3B4WM_LNCTGJSe_kAvA/s1600/Isla-de-basura1.jpg" height="168" width="320" /></a></div>
<span style="color: white; font-size: small;"></span></div>
<div style="font-family: Tahoma; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal; letter-spacing: normal; line-height: normal; orphans: 2; text-indent: 0px; text-transform: none; white-space: normal; widows: 2; word-spacing: 0px;">
<span style="color: white; font-size: small;"><br /></span></div>
<div style="font-family: Tahoma; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal; letter-spacing: normal; line-height: normal; orphans: 2; text-indent: 0px; text-transform: none; white-space: normal; widows: 2; word-spacing: 0px;">
</div>
<div style="font-family: Tahoma; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal; letter-spacing: normal; line-height: normal; orphans: 2; text-indent: 0px; text-transform: none; white-space: normal; widows: 2; word-spacing: 0px;">
</div>
<div style="font-family: Tahoma; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal; letter-spacing: normal; line-height: normal; orphans: 2; text-indent: 0px; text-transform: none; white-space: normal; widows: 2; word-spacing: 0px;">
</div>
<div style="font-family: Tahoma; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal; letter-spacing: normal; line-height: normal; orphans: 2; text-indent: 0px; text-transform: none; white-space: normal; widows: 2; word-spacing: 0px;">
<span style="color: white; font-size: small;">Lembre-se que, num primeiro momento, o problema não é o lixo, mas <i>lixo</i>. O início dessa discussão já é complicado, pois o termo <i>lixo</i> é, em si, depreciativo e criador da ideia de que aborda algo que não tem nenhum uso ou valor. Por isso que é melhor abordar tais materiais não com tal termo, mas como resíduos.</span></div>
<div style="font-family: Tahoma; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal; letter-spacing: normal; line-height: normal; orphans: 2; text-indent: 0px; text-transform: none; white-space: normal; widows: 2; word-spacing: 0px;">
<span style="color: white; font-size: small;">Dito isso, aborde-se quantos e quais são os tipos de resíduos, a saber:</span></div>
<div style="font-family: Tahoma; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal; letter-spacing: normal; line-height: normal; orphans: 2; text-indent: 0px; text-transform: none; white-space: normal; widows: 2; word-spacing: 0px;">
<span style="color: white; font-size: small;">- sólido: aquilo que (quase) todo mundo sabe que é reciclável;</span></div>
<div style="font-family: Tahoma; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal; letter-spacing: normal; line-height: normal; orphans: 2; text-indent: 0px; text-transform: none; white-space: normal; widows: 2; word-spacing: 0px;">
<span style="color: white; font-size: small;">- úmido: também pode ser reciclável e, grosso modo, aborda tudo aquilo que pode virar adubo;</span></div>
<div style="font-family: Tahoma; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal; letter-spacing: normal; line-height: normal; orphans: 2; text-indent: 0px; text-transform: none; white-space: normal; widows: 2; word-spacing: 0px;">
<span style="color: white; font-size: small;">- humano: aquilo que sai dos hospitais e de nossos corpos;</span></div>
<div style="font-family: Tahoma; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal; letter-spacing: normal; line-height: normal; orphans: 2; text-indent: 0px; text-transform: none; white-space: normal; widows: 2; word-spacing: 0px;">
<span style="color: white; font-size: small;"></span><br />
<a name='more'></a><span style="color: white; font-size: small;"><br /></span></div>
<div style="font-family: Tahoma; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal; letter-spacing: normal; line-height: normal; orphans: 2; text-indent: 0px; text-transform: none; white-space: normal; widows: 2; word-spacing: 0px;">
<span style="color: white; font-size: small;">Como diz o sábio, "até o mundo dos minerais sabe" que para tudo há um custo. Analise-se nosso sistema de produção: extrai-se recursos de lugares afastados, mormente de lugares pobres, e se transfere a pontos de concentração de produção (em geral, aqueles lugares que têm economia deformada por interesses econômicos e políticos externos). Tal situação é tão intensa que nunca o planeta foi capaz de transportar tantos sedimentos como a humanidade conseguiu nas últimas décadas, ano a ano.</span></div>
<div style="font-family: Tahoma; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal; letter-spacing: normal; line-height: normal; orphans: 2; text-indent: 0px; text-transform: none; white-space: normal; widows: 2; word-spacing: 0px;">
<span style="color: white; font-size: small;"><br /></span></div>
<div style="font-family: Tahoma; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal; letter-spacing: normal; line-height: normal; orphans: 2; text-indent: 0px; text-transform: none; white-space: normal; widows: 2; word-spacing: 0px;">
<span style="color: white; font-size: small;">O problema não é o que se produz. É como se produz.</span></div>
<div style="font-family: Tahoma; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal; letter-spacing: normal; line-height: normal; orphans: 2; text-indent: 0px; text-transform: none; white-space: normal; widows: 2; word-spacing: 0px;">
<span style="color: white; font-size: small;"><br /></span></div>
<div style="font-family: Tahoma; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal; letter-spacing: normal; line-height: normal; orphans: 2; text-indent: 0px; text-transform: none; white-space: normal; widows: 2; word-spacing: 0px;">
<span style="color: white; font-size: small;">Estamos tratando de um sistema que não quer anteder às necessidades, mas criá-las. A moda, a tecnologia (e sua obsolescência programada), os índices de (des)emprego, as taxas de crescimento do PIB - tudo demonstra que estamos, com crédito, comprando coisas que pretendemos jogar no lixo. Sequestraram aquilo que usa-se em troca de comprar depois novamente o mesmo produto disfarçado de inovado.</span></div>
<div style="font-family: Tahoma; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal; letter-spacing: normal; line-height: normal; orphans: 2; text-indent: 0px; text-transform: none; white-space: normal; widows: 2; word-spacing: 0px;">
</div>
<div style="font-family: Tahoma; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal; letter-spacing: normal; line-height: normal; orphans: 2; text-indent: 0px; text-transform: none; white-space: normal; widows: 2; word-spacing: 0px;">
<span style="color: white; font-size: small;">Como li outro dia, a diferença entre o trabalho escravo e o assalariado é que em um deles o dinheiro não acaba no final do mês..</span></div>
<div style="font-family: Tahoma; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal; letter-spacing: normal; line-height: normal; orphans: 2; text-indent: 0px; text-transform: none; white-space: normal; widows: 2; word-spacing: 0px;">
<span style="color: white; font-size: small;"><br /></span></div>
<div style="font-family: Tahoma; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal; letter-spacing: normal; line-height: normal; orphans: 2; text-indent: 0px; text-transform: none; white-space: normal; widows: 2; word-spacing: 0px;">
<span style="color: white; font-size: small;">Muito Uruguai faz isso com as pessoas - a <i>slow life</i> permite perceber que é necessário discutir e debater tudo aquilo que nos rodeia, embora para muitos tal processo tenha se tornado natural. É <i>natural</i> que se trabalhe para ter o que não se pode, assim como é <i>natural </i>que haja um sistema em que muitos trabalhem pelo bem-estar de poucos. Questionar o <i>natural</i> soa utópico ou maluco.. nesse tempo, nossa sociedade parece se portar como quem não sabe interpretar o passado ou se preparar para o futuro. "Já não há diferença intelectual entre os homens e seus cachorros", diriam alguns.</span></div>
</div>
Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6280998879945929467.post-55198983397943201412014-01-19T11:31:00.003-02:002014-01-19T11:51:13.872-02:00Sobre os rolezinhosO assunto da moda é o rolezinho e eu me sinto na obrigação de tecer alguns comentários:<br />
<br />
1. Art. 5º - Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer
natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes
no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à
segurança e à propriedade, nos termos seguintes:<br />
XV - é livre a locomoção no território nacional em tempo de paz, podendo qualquer pessoa, nos termos da lei, nele entrar, perma<span class="text_exposed_show">necer ou dele sair com seus bens;<br /> <br /> A Constituição não diz que o direito de ir e vir é válido somente quando as pessoas estão em pequenas aglomerações. <br />
Há baderneiros? Sim. A polícia tem que agir sobre eles de forma a
garantir que os outros possam fazer tranquilamente seu rolezinho. Logo, a
polícia tem que proteger os indivíduos que ali estão, não atacá-los.<br /> <br />
2. Há tempos que "o direito à cidade" tem se tornado "o direito somente
ao consumo da cidade". Reflexo disso é a falta de espaços de convívio
público, sobretudo em São Paulo, onde as distâncias, os custos e os
problemas com transporte inibem o lazer gratuito. Por favor, atentem à
diferença entre "espaço público" (planejado e construído segundo os
órgãos públicos de forma a atender a sociedade) e "espaço coletivo"
(lugar em que indivíduos diferentes se encontram, propositadamente ou
não).<br /> <br /> 3. O que o shopping é: <br /> (A) um local onde se pode comprar mercadorias a um preço maior do que o de comércio de rua;<br /> (B) um local onde se consome status;<br /> (C) um local onde se consome segurança;<br /> (D) todas as opções acima.<br /> <br />
Como postou um amigo meu, o shopping se tornou um espaço em que a
suposta segurança é vendida às pessoas (que pagarão caro no
estacionamento para terem acesso) e aos lojistas (que pagarão caro no
aluguel e nas taxas para poderem estar ali). E se os lojistas começarem a
se convencer de que o comércio de rua é mais seguro e mais rentável,
como fica um mercado que movimento bilhões anualmente?<br /> <br /> 4. Só eu
sinto um cheiro forte de preconceito e racismo quando vejo a mídia
abordar o rolezinho? O que eu tenho lido de gente que reclama de falta
de "bom senso" dos "rolezeiros"... peraí, todo mundo quer se divertir!
Achar que um grupo social não pode porque atrapalha o dia sagrado do
consumo é bem tosco..</span><br />
<br />
<span class="text_exposed_show">Atualização: vale a pena gastar 20 minutos do seu dia para ver este víde.</span><br />
<span class="text_exposed_show">http://www.dailymotion.com/video/xe4px_era-uma-vez-um-arrastao_news </span>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6280998879945929467.post-49410862222413371522013-07-30T23:44:00.000-03:002013-07-30T23:45:02.042-03:00Sobre aventaisSemanas atrás, escrevi que as reclamações dos médicos, da forma como vinha sendo feita, parecia ser uma declaração de guerra à sociedade. Palavras de ordem, médicos recebendo hora extra para irem aos protestos, cubanos virando inimigos da direita..<br />
Aí eu me encontro com este vídeo.<br />
Que os bons médicos - e eles existem! - me perdoem, mas tá na hora de revermos o papel do Estado brasileiro de fornecedor de recursos para classes parasitas que se acomodaram no funcionalismo público. É por essas e outras que eu sou favorável aos médicos estrangeiros (cubanos e europeus), além de uma prova de competência nos mesmos moldes daquela que a OAB aplica a quem se forma em Direito.<br />
<br />
http://tvuol.uol.com.br/assistir.htm?video=medicos-batem-ponto-sem-trabalhar-em-hospital-publico-de-sp-04028C983366C4B14326Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6280998879945929467.post-24060091371255629992013-03-30T13:09:00.001-03:002013-03-30T13:10:13.076-03:00Liberdade de Expressão, Capitalismo e Questão HomoafetivaVivemos um período tenso: as pessoas não entendem o que é liberdade de expressão. Vamos ser claro: em períodos de profunda repressão, a coisa mais normal que exista é a censura. Daí que vem o poder sagrado da liberdade de expressão! Poder manifestar-se sobre diversos temas, como a política, é algo fantástico!..<br />
<br />
Contudo, por mais que eu tenha a liberdade de expressão, ninguém me vê dando opiniões médicas ou ligadas a ciências exatas sem que eu minimamente tente estudar sobre o tema abordado e, quando eu começar a opinar, vcs me verão deixando claro que estou aberto às críticas e eventuais correções.<br />
<br />
O grande problema de dar opiniões num mundo em que as pessoas não sabem o que significa "liberdade de expressão" é quando as pessoas debatem sobre sensos comuns, como racismo, homossexualidade ou democracia. Quer ver um caso? As pessoas entendem que democracia é, grosso modo, a ditadura da maioria. Como se, EM TODOS OS CASOS, a maioria tivesse que ser preponderante sobre a minoria.<br />
<br />
Não é bem assim.<br />
<a name='more'></a>Num Estado moderno, tanto homens quanto mulheres têm um papel no mercado de trabalho. Os interesses privados, que são legítimos, passam a estar concomitantes aos interesses públicos; a necessidade individual de lazer se condiciona à rotina de trabalho. Em suma, cada indivíduo tem um papel social a desempenhar, sendo que seu trabalho é recompensado com um valor, o dinheiro. <br />
<br />
Imaginemos a seguinte situação: um homem se casa com uma mulher. Deixando de lado as intenções de cada um e a presença ou não do "amor romântico", a primeira coisa que acontece com a união deles é a diluição de dívidas. Os dois, juntos, passam a conseguir coisas que aumentam o conforto e a qualidade de vida. Quando um deles morrer, aquilo que foi construído de forma conjunta fica de herança para o outro. Socialmente, é inadmissível que um primo de terceiro grau tenha prioridade sobre a herança do falecido em detrimento de sua companheira.<br />
<br />
Certo. <br />
<br />
A maioria do Brasil se declara religiosa e, dentro desse grupo, há uma maioria cristã (católicos e/ou protestantes). Se houver democracia no sentido popular, a maioria da população, por questões religiosas, considera que o direito sobre o patrimônio adquirido em caso de herança só é legal caso o relacionamento seja heterossexual. Imaginemos uma situação semelhante, mas com indivíduos com outras características. Pensemos numa união monogâmica de pessoas do mesmo sexo e apliquemos a lógica da "ditadura da maioria". A sociedade de Direito considera que a viúva tem direitos adquiridos em sua nova condição social e ninguém questiona que aquilo que era do marido passe à ela. Se um homem morre, seu parceiro inicia uma via crúcis para manter aquilo que é seu por direito.<br />
<br />
Eis o engano de quem acha que liberdade de expressão pode ser dada sem fundamentação. Impõe ao outro uma condição social da qual não concorda por medo, por receio, por tabu.<br />
<br />
Esse é o papel do Estado democrático: dar condições para que indivíduos diferentes tenham direitos iguais, não apenas atender ao que a maioria escolhe tomando por base regras ou conceitos que não são modernos ou não são ajustados aos interesses deste país.<br />
<br />
Em tempos de (1) Feliciano e Bolsonaro começando a ganhar força nos setores mais conservadores da sociedade; (2) madames surtando com o fim da semi-escravidão das empregadas domésticas; (3) a mídia brasileira voltando à Idade Média de tanta repercussão sobre o chefe de Estado de um outro país (o novo Papa) e (4) os "bons" em silêncio, começo a ficar muito preocupado.Unknownnoreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-6280998879945929467.post-22797228699713728282013-01-05T17:44:00.003-02:002013-01-05T18:31:17.107-02:00Algumas perguntasSomos uma sociedade?<br />
Somos uma sociedade de machistas?<br />
Somos uma nação? <br />
Somos uma sociedade, uma nação ou um amontoado de pessoas que toleram estupro de mulheres, caso o <a href="http://blogueirasfeministas.com/2013/01/sobre-o-suicidio-de-viviane-alves-guimaraes-wahbe/" target="_blank">estuprador seja de alta classe ou poderoso</a>?<br />
Até quando seremos um país <a href="https://www.youtube.com/watch?v=gzh3xzDeNn0&feature=player_embedded#!" target="_blank">cujas leis se aplicam somente aos pobres</a>?<br />
Toleramos <a href="http://www.rapnacional.com.br/portal/dj-do-conexao-do-morro-e-assassinado-em-sao-paulo/" target="_blank">toda e qualquer ação policial </a>ligada ao <i>nosso próprio apartheid</i>?<br />
Deixaremos nossos <a href="https://www.youtube.com/watch?v=Ci26QLK_IG0" target="_blank">criminosos soltos</a>?<br />
Continuaremos sendo cegos com relação à injustiça <a href="http://www1.folha.uol.com.br/cotidiano/1210673-testemunhas-de-chacina-em-sp-dizem-que-cena-do-crime-foi-alterada.shtml" target="_blank">contra pobres</a> e <a href="http://www.advivo.com.br/blog/luisnassif/band-denuncia-ligacao-de-policiais-da-usp-com-pcc" target="_blank">mais fracos</a>?<br />
Nossa imprensa tem credibilidade? Ela <a href="https://fbcdn-sphotos-b-a.akamaihd.net/hphotos-ak-prn1/75379_514948031869369_454652749_n.jpg" target="_blank">é imparcial</a>?<br />
Até quando seremos um país que <b>culpa a natureza </b>pelo fato de que <a href="http://noticias.uol.com.br/cotidiano/ultimas-noticias/2013/01/04/agora-senti-na-pele-diz-morador-de-xerem-rj-que-ajudou-vitimas-das-chuvas-em-teresopolis-e-morro-do-bumba.htm" target="_blank">ser político no Brasil é uma profissão que não está ligada às responsabilidades sociais</a>?<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjMF2hScAdZgff13X7AZq2ZSAp1hb-16_fEvd7JhW6zWSOeYHio1tOU7KU8xjqn8Teh598vOdAIJYR9JmGiRClxIkE_nHNuTUhzJrosNs70UFZ5UI4MPKIBc8YCRlKgUkd8FNPceITRrLM/s1600/Captura+de+tela+inteira+05012013+175128.bmp.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="114" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjMF2hScAdZgff13X7AZq2ZSAp1hb-16_fEvd7JhW6zWSOeYHio1tOU7KU8xjqn8Teh598vOdAIJYR9JmGiRClxIkE_nHNuTUhzJrosNs70UFZ5UI4MPKIBc8YCRlKgUkd8FNPceITRrLM/s320/Captura+de+tela+inteira+05012013+175128.bmp.jpg" width="320" /></a></div>
<br />
<br />
Até quando? <br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<object class="BLOGGER-youtube-video" classid="clsid:D27CDB6E-AE6D-11cf-96B8-444553540000" codebase="http://download.macromedia.com/pub/shockwave/cabs/flash/swflash.cab#version=6,0,40,0" data-thumbnail-src="http://2.gvt0.com/vi/673zYtoWM_Y/0.jpg" height="266" width="320"><param name="movie" value="http://www.youtube.com/v/673zYtoWM_Y&fs=1&source=uds" /><param name="bgcolor" value="#FFFFFF" /><param name="allowFullScreen" value="true" /><embed width="320" height="266" src="http://www.youtube.com/v/673zYtoWM_Y&fs=1&source=uds" type="application/x-shockwave-flash" allowfullscreen="true"></embed></object></div>
<br />
Atualização: parece que o filho do Alckmin realmente não esteve preso no Uruguai, embora a polícia uruguaia continua insistindo que foi o filho do nosso <i>querido</i> governador. Sendo assim, para evitar injustiças, desconsiderem a imagem e levem em consideração esta notícia: http://www.pragmatismopolitico.com.br/2011/12/blogueiro-que-denunciou-estupro.htmlUnknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6280998879945929467.post-25601167538919946542013-01-04T02:38:00.000-02:002013-01-04T02:38:19.850-02:00Qual o limite da publicidade?<br />
A maioria dos brasileiros maiores de idade conhecem a Caixa Econômica Federal (CEF), banco público que participa do mercado brasileiro. Boa parte do público, inclusive, se sentiu injustiçada com o patrocínio que a CEF estabeleceu com o Corinthians, time de São Paulo. Pela internet, muita gente questionou tal parceria e eu cito Ricardo Perrone para simbolizar <a href="http://blogdoperrone.blogosfera.uol.com.br/2012/11/patrocinio-da-caixa-ao-corinthians-gera-protestos-no-sao-paulo-que-flertou-com-banco/" target="_blank">tal repúdio</a>.<br />
<blockquote class="tr_bq">
O twitter foi o espaço escolhido por cartolas e conselheiros
são-paulinos para demonstrar sua insatisfação. “O patrocínio da CEF
(Caixa Econômica Federal) é descaradamente pool político”, escreveu Roge
David, ex-diretor de marketing do São Paulo. Ele estava no cargo na
época em que houve a aproximação do banco.<br />
“Revoltante, já fizeram o estádio”, foi uma das manifestações de
Julio Cesar Casares, vice de marketing do São Paulo em sua conta.</blockquote>
<br />
<a name='more'></a>É claro que, nessas horas, o esquecimento do passado vira pasto. Eu não vou entrar no mérito de que, sem alarde, a CEF estampou seu logotipo nas camisas de Atlético Paranaense, Figueirense e Avaí no ano passado. Vou apenas citar o que <a href="http://blogmiltonneves.bol.uol.com.br/blog/2012/12/30/sao-paulo-criticou-o-corinthians-pelo-patrocinio-da-cef-mas-o-tricolor-ja-foi-patrocinado-pela-mesma-e-agora/" target="_blank">Milton Neves escreveu em seu blog</a>.<br /><br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg03Ww1QDtC0sQyT6JQr3RX3ESw1-E9helv53VBtjrJGYp4DbgJ3hNiqAp7T_zbPffkL99XRdkR8EmGLIZxGBidCvQ4QzPUuInJMx8nQbFjjzYocdMMAr_I57gmN-eHlaXOHJVQw9KD0fs/s1600/falc%C3%A3o.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg03Ww1QDtC0sQyT6JQr3RX3ESw1-E9helv53VBtjrJGYp4DbgJ3hNiqAp7T_zbPffkL99XRdkR8EmGLIZxGBidCvQ4QzPUuInJMx8nQbFjjzYocdMMAr_I57gmN-eHlaXOHJVQw9KD0fs/s320/falc%C3%A3o.jpg" width="253" /></a></div>
<br />
<blockquote class="tr_bq">
<span style="color: white;">Mas como muitos são-paulinos ( e alguns
diretores do São paulo) foram contra o novo patrocínio do Corinthians,
nem vou tocar mais no assunto. Não sem antes de lembrar que entre 1984 e
1986, a própria Caixa através de seu produto Caixa Federal Seguros, ter
sido a patrocinadora máster da camisa são-paulina (veja a foto de
Falcão). E o site da CEF mostra um lucro desse produto de mais de 1
bilhão de reais e que ele existe há 44 anos. </span></blockquote>
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
Acho que a análise mais sóbria que li foi a de Erich Beting, sendo que a abordagem tem a ver com a <a href="http://negociosdoesporte.blogosfera.uol.com.br/2012/11/20/o-corinthians-e-a-caixa/" target="_blank">análise de mercado</a>, conforme segue.<br />
<blockquote class="tr_bq">
"O primeiro motivo é
mercadológico. A Caixa está, hoje, entre os cinco maiores bancos do
Brasil. Seus concorrentes diretos estão, todos, posicionados de forma
estratégica no mercado de patrocínio esportivo. O Itaú lidera as ações
com seleção brasileira e Copa do Mundo de 2014; o Bradesco vem a seguir
com o patrocínio às Olimpíadas-2016 e outras seis confederações; o
Santander fincou o pé no futebol com a Libertadores e Neymar; e o Banco
do Brasil tem a força do vôlei e outros esportes de bom posicionamento
estratégico como tênis e automobilismo.<br />(..)<br />Com esse valor, a
Caixa consegue, também, pagar menos para ter a maior exposição entre
seus concorrentes. Como estará na camisa do clube durante todo o ano, a
empresa terá exposição permanente sua marca na mídia. Todos os seus
rivais gastam mais do que isso no ano para terem menor presença na
mídia. O que, também, explica a lógica do negócio. Afinal, qual outra
propriedade estava livre para investimento com um retorno tão alto?" </blockquote>
Referendando o texto acima, vale a leitura da notícia que aponta que a mesma Caixa tentou patrocinar Internacional e Grêmio, desbancando o Banrisul, sem ter sucesso. Clubismos e paixões à parte, pode-se compreender a ação da Caixa já que, apesar dela ser uma empresa pública, ela não tem qualquer privilégio no mercado consumidor. Isso a coloca como qualquer outra empresa. A pergunta "..<i>mas por que investir no Corinthians?</i>" se responde com "<i>..e por que não?</i>". Em uma futura postagem, penso em analisar o quanto as empresas públicas investem em publicidade na mídia tradicional. Por hora, basta dizer que a análise mais correta a ser feita é a de duas empresas capitalistas se juntando. A situação não se repete na questão abaixo.<br />
<br />
Recentemente, andando por São Paulo, notei a seguinte ação publicitária na Estação Pinheiros do Metrô. Lembro aos amigos leitores do interior que, por conta da <b>Lei Cidade Limpa</b>, São Paulo não tem mais <i>outdoors</i>, o que faz com que tal exibição torne-se não apenas rara, mas relativamente cara.<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh7zyaGdCZdaxb3Lvxr1vGbm5NmwvTqyktkltiIgG8hyRyo1fMFxO7xGN_akm89Se6BPdvcBB55OUabz_c6ZVWgJdZcGmBV_n4szjxmbZKdKbhadyPpeqqynp8szVcTMf8F35tU5DK7qCM/s1600/foto.JPG" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh7zyaGdCZdaxb3Lvxr1vGbm5NmwvTqyktkltiIgG8hyRyo1fMFxO7xGN_akm89Se6BPdvcBB55OUabz_c6ZVWgJdZcGmBV_n4szjxmbZKdKbhadyPpeqqynp8szVcTMf8F35tU5DK7qCM/s320/foto.JPG" width="238" /></a></div>
<br />
Por mais que pesquisasse, não vi nenhum texto sobre isso Ninguém questionou. Ninguém perguntou se houve conflito de interesses. Ninguém achou estranho que o transporte coletivo de São Paulo tenha como investidor uma empresa ligada ao transporte individual/familiar. Qual seria o benefício que essa empresa obteria ao expor sua marca em um local de transporte coletivo?<br />
<br />
Imagine-se na estação durante o horário mais movimentado; ou, então, imagine-se com pressa e angustiado aguardando pela chegada do metrô, enquanto percebe que transporte coletivo não é o mesmo que transporte público, já que este último é um direito, não uma mercadoria. Fique olhando para as paredes, para os vidros, para pessoas que lhe apeteçam.. até que a idéia de comprar um carro em um consórcio, conforme o exibido no outdoor.<br />
<br />
Lembrei de um documentário que vi nas minhas aulas de Geografia Urbana I, na graduação, o <i><a href="http://www.youtube.com/watch?v=x8NpPMJxW2k" target="_blank">Taken for a ride</a></i>, que mostra a relação direta entre o desmonte do transporte coletivo de Los Angeles e o aumento da venda de automóveis nessa cidade depois do processo de privatização de tal transporte. Um doce para quem adivinhar qual empresa adquiriu a companhia. Novamente, não houve nenhuma análise quanto ao choque de interesses e, bem, a empresa cresceu.<br />
<br />
É necessário questionarmos, sim, a forma como o governo participa da vida econômica do país, mas sempre com olhos críticos que impeçam a falta de debate. Se as críticas à participação da Caixa no mercado futebolístico são injustas, a falta de crítica com relação ao atraso nas obras do metrô também assusta, sobretudo pela ausência de questionamentos quanto aos ganhos que a indústria automobilística obteve com a insuficiência do transporte coletivo. O debate sobre essas questões mostra as contradições de uma sociedade de consumo que somente se desenvolveu em seu papel de território subdesenvolvido.<br />
<br />
Por fim, não custa nada lembrar <a href="http://vimeo.com/14770270" target="_blank">deste documentário</a> que aborda como a cidade de São Paulo acabou sendo formada.Unknownnoreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-6280998879945929467.post-61987976494357997202012-11-17T12:21:00.002-02:002012-11-17T12:21:44.041-02:00Guia básico da forma como eu penso<h5 class="uiStreamMessage userContentWrapper" data-ft="{"type":1,"tn":"K"}" style="text-align: right;">
<span style="font-size: small;"><span style="font-weight: normal;"><span class="messageBody" data-ft="{"type":3}"><span class="userContent"><i>por Gustavo Maric<span style="font-size: small;">hal</span></i> </span></span></span></span></h5>
<h5 class="uiStreamMessage userContentWrapper" data-ft="{"type":1,"tn":"K"}">
<span style="font-size: small;"><span style="font-weight: normal;"><span class="messageBody" data-ft="{"type":3}"><span class="userContent">Para os amigos que me seguem, um recado.<br /> <br />
1- Eu analiso o que o pensamento contrário diz e tento absorver às
minhas ideias, de forma a chegar àquilo que poderia-se considerar
"verdade".<br /> 2- Não acho que a mídia seja neutra. Não acho que o STF
seja neutro. Dizer que os ministros limpam o Brasil ao soltar Daniel
Dantas, o médico-estuprador, os assassinos da irmã Dorothy e prender
José Dirceu é brincar com minha inteligência.<br /> 3- Ao iniciar um
debate comigo, diga logo qual seu ponto de vista. Poupa-me tempo. Já
perdi amizades pela pessoa querer dizer que eu estava "manipulando
dados", embora não dissesse onde eu errei ou onde "manipulei". Aliás,
qualquer análise estatística é assim: não existem fatos, existem
interpretações. Prove que estou errado e eu ficarei grato.<br /> 4-
Considero que no Brasil existam muitas pessoas que apenas repetem o que
lêem, ouvem ou assistem. Não comparam com o passado, afinal, não têm
memória. Metaforicamente, temos muitas caixas reprodutoras de som, mas
poucas estações de rádios.<br /> 5- Aliás, tem gente que me chama de
"defensor dos petralhas" (sempre pelas costas). Oras, uma pesquisa
superficial mostra que a mídia teve comportamentos diferentes em
situações semelhantes. Meus argumentos visam mostrar que vc está sendo
influenciado a não pensar. Uma pesquisa rápida mostraria que outros
partidos têm mais corruptos condenados que o PT, embora a mídia tenha
convencido a população de que só o dos Trabalhadores tem problemas
éticos.<br /> 6- Considero que parte da sentença sobre o mensalão é
injusta (nunca vi alguém ser condenado por presunção dos fatos), algo
que, automaticamente, leva à conclusão de que parte da sentença é justa.
Se errou, eles têm que pagar e o partido tem que pedir desculpas e se
reciclar. Essa re<span style="font-size: small;">gra se aplica a todos os outros partidos<span style="font-size: small;">.</span></span><br /> 7- Se não gostar disso, exclua-me.</span></span></span></span></h5>
Unknownnoreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-6280998879945929467.post-18283235950805049482012-11-10T13:33:00.003-02:002012-11-10T13:33:40.252-02:00Para aqueles que gostam do Obama, algumas perguntas..<div style="text-align: right;">
<a href="http://blogs.estadao.com.br/gustavo-chacra/voce-realmente-defende-o-governo-obama-entao-responda-as-20-perguntas-do-blog/" target="_blank">Por Gustavo Chacra</a><strong><br /></strong></div>
<strong>Tenho algumas perguntas aos simpatizantes de Obama aqui no blog e gostaria de saber as respostas</strong><br />
<i>1. Como Obama, você defende a deportação de 1 milhão de imigrantes sem documentos?</i><br />
<i>
</i><i>2. Como Obama, você defende que, para descobrir como funciona o
tráfico, armamentos sejam enviados para os traficantes no lado mexicano
da fronteira (fast and furious)?</i><br />
<i>
</i><i> 3. Como Obama, você defende o protecionismo dos EUA, afetando as exportações brasileiras e a economia do nosso país?</i><br />
<i>
</i><i>4. Como Obama, você acha que um presidente dos EUA simplesmente
não deva citar a América Latina em seu discurso na convenção democrata e
nos dois debates (Romney defende o livre comércio com o continente)?</i><br />
<i>
</i><i> 5. Como Obama, você acha que a Rio+20 deveria ser sabotada?</i><br />
<i>
</i><i> 6. Como Obama (e diferentemente de Fernando Henrique Cardoso),
você acredita que a legalização da maconha deva ser combatida com
dureza?</i><br />
<i>
</i><i>7. Como Obama, você apóia do bombardeios com drones contra
suspeitos de terrorismo, sem direito a um julgamento, no Iêmen e no
Afeganistão ainda que, como efeito colateral, crianças e mulheres, além
de outros inocentes, sejam mortos?</i><br />
<i>
</i><i> 8. Como Obama, você não vê problemas em Israel e Palestina não negociarem há quatro anos?</i><br />
<i>
</i><i> 9. Como Obama, você considera um adversário o único premiê
israelense da história a congelar a construção de assentamentos e
incentivar a economia palestina?</i><br />
<i>
</i><i> 10. Como Obama, você é contra a aceitação da Palestina como membro de órgãos como a UNESCO?</i><br />
<i>
</i><i> 11. Como Obama, você defende a multiplicação de tropas
americanas na Guerra do Afeganistão, que já estava perdida, levando
inutilmente à morte centenas de jovens americanos e dezenas de milhares
de afegãos?</i><br />
<i>
</i><i> 12. Como Obama, você acha certo os EUA terem como seus maiores
aliados no mundo árabe nações onde há Apartheid contra as mulheres, como
Arábia Saudita e Qatar?</i><br />
<i>
</i><i>13. Como Obama, você defende grupos rebeldes ligados à Al Qaeda na Síria?</i><br />
<i>
</i><i> 14. Como Obama, você retiraria da lista de grupos terroristas
uma organização que foi apoiada e bancada por Saddam Hussein para
realizar atos terroristas?</i><br />
<i>
</i><i> 15. Como Obama, você discursaria para o mundo islâmico e em seguida se reuniria com o ditador Hosni Mubarak, do Egito?</i><br />
<i>
</i><i> 16. Como Obama, você gastaria centenas de bilhões de dólares dos
americanos para praticamente não reduzir a taxa de desemprego (estaria
em quase 11% se a população economicamente ativa fosse proporcionalmente
a mesma de 2007)?</i><br />
<i>
</i><i> 17. Como Obama, você avalia que o governo deva cobrar mais
impostos para burocratas, e não você, decidir como gastar o seu
dinheiro?</i><br />
<i>
</i><i> 18. Como Obama, você salvaria gigantes que não inovaram, como a
General Motors, com dinheiro público, enquanto deixaria na mão milhares
de pequenos empreendedores?</i><br />
<i>
</i><i> 19. Como Obama, você esperaria pelo seu quarto ano de mandato
para reconhecer o direito de homossexuais se casarem e ainda assim
depois de uma gafe de seu vice-presidente?</i><br />
<i>
</i><i>20. Como Obama, você acha certo anunciar os bombardeios à Líbia em território brasileiro apesar de o Brasil ser contra?</i><br />
<br />
Interessante ler também o <a href="http://blogs.estadao.com.br/gustavo-chacra/como-obama-romney-tambem-deportaria-imigrantes-e-usaria-drones-no-iemen/" target="_blank">post seguinte</a>, em que há uma comparação com o pensamento de Romney. Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6280998879945929467.post-24001075502851142972012-11-10T13:24:00.002-02:002012-11-10T13:24:34.390-02:00Dez fatos chocantes sobre os Estados Unidos<div style="text-align: right;">
<a href="http://port.pravda.ru/busines/07-07-2012/33318-factos_eua-0/" target="_blank"><em>Antônio Santos,</em></a></div>
<a href="http://port.pravda.ru/busines/07-07-2012/33318-factos_eua-0/" target="_blank">
</a><div style="text-align: right;">
<a href="http://port.pravda.ru/busines/07-07-2012/33318-factos_eua-0/" target="_blank"><em>do Diário da Liberdade, Portugal.</em></a></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<strong>1 - Os Estados Unidos têm a
maior população carcerária do mundo. Apesar de compor menos de 5% da
humanidade , tem mais de 25% da comunidade presa. Em cada 100
americanos, um está preso.</strong></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Desde os anos 80, a surreal taxa de
encarceramento dos EUA é um negócio e um instrumento de controlo social:
à medida que o negócio das prisões privadas se alastra como gangrena,
uma nova categoria de milionários consolida o seu poder político. Os
donos destes cárceres são também na prática donos de escravos, que
trabalham nas fábricas no interior da prisão por salários inferiores a
50 centavos de dólar por hora. Este <a href="http://www.blogger.com/blogger.g?blogID=6280998879945929467" target="_blank" title="Powered by Text-Enhance">trabalho</a> escravo
é tão competitivo, que muitos municípios sobrevivem financeiramente
graças às suas próprias prisões, aprovando simultaneamente leis que
vulgarizam sentenças de até 15 anos de prisão por crimes menores como
roubar uma pastilha elástica. O alvo destas leis draconianas são os mais
pobres, mas sobretudo os negros, que representando apenas 13% da
população americana, compõem 40% da população prisional do país.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<strong>2 - Cerca de 22% das crianças americanas vivem abaixo do limiar da pobreza</strong></div>
<div style="text-align: justify;">
Calcula-se que cerca de 16 milhões de
crianças americanas vivam sem "segurança alimentar", ou seja, em
famílias sem capacidade econômica de satisfazer os requisitos
nutricionais mínimos de uma dieta saudável. As estatísticas provam que
estas crianças têm piores resultados escolares, aceitam piores <a href="http://www.blogger.com/blogger.g?blogID=6280998879945929467" target="_blank" title="Powered by Text-Enhance">empregos</a>, não vão à universidade e têm uma maior probabilidade de, quando adultos, serem presos.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<strong>3 - Entre 1890 e 2012 os EUA invadiram ou bombardearam 149 países</strong></div>
<div style="text-align: justify;">
É maior a quantidade dos países do mundo
em que os EUA intervieram militarmente do que aqueles em que ainda não o
fizeram. Números conservadores apontam para mais de 8 milhões de mortes
causadas pelos EUA só no século XX. E por detrás desta lista
escondem-se centenas de outras operações secretas, golpes de Estado
(como no caso do Brasil em 1964 ) e patrocínio de ditadores e grupos
terroristas. Segundo Obama, que conquistou o Nobel da Paz, os EUA têm
neste momento mais de 70 operações militares secretas em vários países
do mundo. O mesmo presidente criou o maior orçamento militar
norte-americano desde a Segunda Guerra Mundial, batendo de longe George
W. Bush.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<strong>4 - Os EUA são o único país da
OCDE (Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico) que não
oferece qualquer tipo de subsídio de maternidade</strong></div>
<div style="text-align: justify;">
Embora estes números variem de acordo
com o Estado e dependam dos contratos redigidos pela empresa, é prática
corrente que as mulheres americanas não tenham direito a nenhum dia <a href="http://www.blogger.com/blogger.g?blogID=6280998879945929467" target="_blank" title="Powered by Text-Enhance">pago</a>nem
antes nem depois de dar à luz. Em muitos casos, não existe sequer a
possibilidade de tirar baixa sem vencimento. Quase todos os países do
mundo oferecem entre 12 e 50 semanas pagas em licença de maternidade.
Neste aspecto, os Estados Unidos fazem companhia à Papua Nova Guiné e à
Suazilândia com zero semanas.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<strong>5 - 125 americanos morrem a cada dia por não poderem pagar qualquer tipo de plano privado de saúde</strong></div>
<div style="text-align: justify;">
Se não tiver seguro de saúde (como 50
milhões de americanos não têm), então, tem boas razões para recear mais a
ambulância e os cuidados de saúde que lhe vão prestar, que um inocente
ataquezinho cardíaco. As viagens de ambulância custam em média 500
euros, a estadia num hospital público mais de 200 euros por noite, e a
maioria das operações cirúrgicas situadas nas dezenas de milhares, é bom
que possa pagar um seguro de saúde privado. Caso contrário, a América é
a terra das oportunidades e como o nome indicam, terá a oportunidade de
se endividar até às orelhas e também a oportunidade de ficar em casa,
fazer figas e esperar não morrer desta vez.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<strong>6 - Os EUA foram fundados sobre o
genocídio de 10 milhões de nativos. Entre 1940 e 1980, 40% de todas as
mulheres que viviam em reservas índigenas, foram esterilizadas, contra
sua vontade pelo governo americano</strong></div>
<div style="text-align: justify;">
Esqueçam a história do Dia de Ação de
Graças, com índios e colonos a partilhar placidamente o mesmo peru à
volta da mesma mesa. A História dos Estados Unidos começa no programa de
erradicação dos índios. Tendo em conta as restrições atuais à imigração
ilegal, ninguém diria que os fundadores deste país foram eles mesmo
imigrantes ilegais, que vieram sem o consentimento dos que já viviam na
América. Durante dois séculos, os índios foram perseguidos e
assassinados, despojados de tudo e empurrados para minúsculas reservas
de terras inférteis, em lixeiras nucleares e sobre solos contaminados.
Em pleno século XX, os EUA puseram em marcha um plano de esterilização
forçada de mulheres índias, pedindo-lhes para colocar uma cruz num
formulário escrito numa língua que não compreendiam, ameaçando-as com o
corte de subsídios caso não consentissem o ato ou, simplesmente,
recusando-lhes acesso a maternidades e hospitais. Mas que ninguém se
espante, os EUA foram o primeiro país do mundo a levar a cabo
esterilizações forçadas ao abrigo de um programa de eugenia,
inicialmente contra pessoas portadoras de deficiência e mais tarde
contra negros e índios.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<strong>7 - Todos os imigrantes são obrigados a jurar não ser comunistas para poder viver nos EUA</strong></div>
<div style="text-align: justify;">
Para além de ter que jurar que não é um
agente secreto nem um criminoso de guerra nazi, vão-lhe perguntar se é,
ou alguma vez foi membro do "Partido Comunista", se tem simpatias
anarquista ou se defende intelectualmente alguma organização considerada
"terrorista". Se responder que sim a qualquer destas perguntas,
ser-lhe-á automaticamente negado o direito de viver e trabalhar nos EUA
por "prova de fraco carácter moral".</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<strong>8 - O preço médio de um curso superior numa universidade pública é 80 000 dólares</strong></div>
<div style="text-align: justify;">
O ensino superior é uma autêntica mina
de ouro para os banqueiros. Virtualmente todos os estudantes têm dívidas
astronômicas, que acrescidas de juros, levarão em média 15 anos a
pagar. Durante esse período os alunos tornam-se servos dos bancos e das
suas dívidas, sendo muitas vezes forçados a contrair novos empréstimos
para pagar os antigos e ainda assim sobreviver. O sistema de servidão
completa-se com a liberdade dos bancos de vender e comprar as dívidas
dos alunos a seu bel-prazer, sem o consentimento ou sequer a informação
do devedor. Num dia deve-se dinheiro a um banco com uma taxa de juro e
no dia seguinte, pode-se dever dinheiro a um banco diferente com nova e
mais elevada taxa de juro. Entre 1999 e 2012, a dívida total dos
estudantes americanos ascendeu a 1,5 trilhões de dólares, subindo
assustadores 500%.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<strong>9 - Os EUA são o país do mundo com mais armas de fogo por habitante: para cada 10 americanos, há 9 armas</strong></div>
<div style="text-align: justify;">
Não é de espantar que os EUA levem o
primeiro lugar na lista dos países com a maior coleção de armas. O que
surpreende é a comparação com o resto do mundo: no resto do planeta, há 1
arma para cada 10 pessoas. Nos Estados Unidos, 9 para cada 10. Nos EUA
podemos encontrar 5% de todas as pessoas do mundo e 30% de todas as
armas, qualquer coisa como 275 milhões. E esta estatística tende a se
extremar, já que os americanos compram mais de metade de todas as armas
fabricadas no mundo.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<strong>10 - Há mais americanos que acreditam no Diabo do que os que acreditam em</strong> <strong>Darwin</strong></div>
<div style="text-align: justify;">
A maioria dos americanos são cépticos;
pelo menos no que toca à teoria da evolução, em que apenas 40% dos
norte-americanos acredita. Já a existência de Satanás e do inferno, soa
perfeitamente plausível a mais de 60% dos americanos. Esta radicalidade
religiosa explica as "conversas diárias" do ex-presidente Bush com Deus e
mesmo os comentários do ex-candidato Rick Santorum, que acusou os
acadêmicos americanos de serem controlados por Satã.</div>
Unknownnoreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-6280998879945929467.post-28333022231997114062012-10-28T19:23:00.001-02:002012-10-28T19:23:19.175-02:00PT e SPEm 1988, Erundina foi eleita (sem apoio do PT e contra políticos tradicionais, como Serra e Maluf) prefeita da cidade.<br />
Em 2000, Marta Suplicy foi eleita prefeita da cidade no segundo turno (contra o veterano Paulo Maluf).<br />
Em 2012, Fernando Haddad foi eleito no segundo turno contra José Serra.<br />
<br />
Dito isso, algumas considerações:<br />
(1) São Paulo ainda é uma cidade de direita, haja vista que Jânio Quadros, Maluf, Pitta, Serra e Kassab foram eleitos nos últimos tempos.<br />
(2) O PT conseguiu eleger três prefeitos, mas sempre por causa de uma enorme rejeição ligada aos candidatos concorrentes. <br />
(3) A vitória de Lula é impressionante, mas sua próxima meta tem que ser a de eleger Haddad em 2016 no 1º turno. Aí, sim, teríamos uma mudança no perfil paulistano de votos. Caso o PSDB tivesse indicado um outro nome, considero que o PT teria maiores dificuldades.<br />
(4) O número de votos no Russomano mostra o crescimento do pensamento retrógrado e conservador; o governo de Haddad tem que achar um jeito de dissolver esse tipo de posicionamento.Unknownnoreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-6280998879945929467.post-61347611616476172352012-10-02T22:29:00.000-03:002012-10-02T22:29:04.214-03:00Divagações<h5 class="uiStreamMessage userContentWrapper" data-ft="{"type":1,"tn":"K"}">
<span style="font-size: small;"><span style="font-weight: normal;"><span class="messageBody" data-ft="{"type":3}"><span class="userContent">Caso 1: O professor se prepara.<br /> O aluno presta atenção.<br /> A recompensa do professor é ver seu aluno superando-o.<br /> <br /> Caso 2: O professor se prepara.<br /><div class="text_exposed_show">
O aluno não presta atenção.<br /> A vingança do professor é não ensinar ao aluno tudo que sabe.<br /> <br /> Caso 3: O professor não se prepara.<br /> O aluno presta atenção.<br /> A vingança do aluno é superar o professor, apesar dele.<br /> <br /> Caso 4: O professor não se prepara.<br /> O aluno não presta atenção.<br /> Não há vingança nem recompensa: não houve educação.</div>
</span></span></span></span></h5>
Unknownnoreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-6280998879945929467.post-38596601071748339232012-09-26T13:51:00.002-03:002012-09-26T21:02:41.187-03:00#25S: al rescate de la democracia<h1 align="center">
</h1>
<div align="right">
<b><span style="color: navy;">Esther
Vivas</span></b></div>
<div align="right">
<small><abbr title="2012-09-25T17:38:27Z">Martes 25 de septiembre de 2012</abbr></small></div>
<span style="font-size: x-small;"><span style="font-family: Verdana;"><i>“Le llaman democracia y no lo es”</i> se
ha gritado reiteradamente en plazas, manifestaciones... Y a medida que el tiempo
pasa dicha consigna cobra aún más, si cabe, todo su sentido. La estigmatización
y la represión contra aquellos que luchan por sus derechos en la calle no ha
hecho sino intensificarse en los últimos tiempos. A más crisis, más apoyo
popular a quienes protestan, más criminalización y más mano dura. Las ansias de
libertad parecen estar reñidas con la actual “democracia”.</span></span><br />
<span style="font-family: Verdana; font-size: x-small;">Y estos últimos días han sido buena prueba de ello.
El sábado 15, cuatro activistas fueron detenidos en la manifestación contra los
recortes en Madrid. ¿Cuál era su delito? Llevar una pancarta con la consigna:
<i>“25S Rodea el Congreso”</i>. Al día siguiente, dos furgones policiales
identificaron a decenas de personas en el parque del Retiro. ¿Motivo? Participar
en una asamblea preparatoria de dicha acción. Cinco días después, algunos de
estos activistas eran acusados de delito contra altos organismos de la nación,
enfrentándose a penas de hasta un año de cárcel.</span><br />
<span style="font-family: Verdana; font-size: x-small;">Pero, ¿qué objetivos tiene la acción #25S Rodea el
Congreso? Su manifiesto lo deja claro<i>: “El próximo 25 de septiembre
rodearemos el Congreso de los Diputados para rescatarlo de un secuestro que ha
convertido a esta institución en un órgano superfluo. Un secuestro de la
soberanía popular llevado a cabo por la Troika y los mercados financieros y
ejecutado con el consentimiento y la colaboración de la mayoría de los partidos
políticos”</i>. ¿Y cómo será esta acción? Sus organizadores lo han dicho por
activa y por pasiva: <i>“No violenta”</i>. Entonces, ¿a qué temen quienes dictan
estas medidaspoliciales? ¿A la violencia –a partir de la cual justifican dichas
operaciones– o a la libertad de expresión?</span><br />
<span style="font-family: Verdana; font-size: x-small;"></span><br />
<a name='more'></a><span style="font-family: Verdana; font-size: x-small;"> </span><br />
<span style="font-family: Verdana; font-size: x-small;">Y es que como leía hace unos meses en un centro
social<i>: “Cuando los de abajo se mueven, los de arriba se tambalean”</i>.
Cuanta verdad. El miedo, ni que sea parcialmente, ha empezado a cambiar de
bando. Las medidas represivas, como las anteriormente citadas, muestran el miedo
de los que ejercen el poder. El miedo a que la gente se levante, se organice, se
exprese libremente, luche contra la injusticia. El miedo de unos pocos a los
muchos.</span><br />
<h2>
<span style="font-family: Verdana; font-size: x-small;">¿Golpe de Estado?</span></h2>
<span style="font-family: Verdana; font-size: x-small;">La criminalización del #25S Rodea el Congreso,
pero, empezó ya hace prácticamente un mes cuando la delegada del Gobierno en
Madrid Cristina Cifuentes calificó dicha iniciativa de <i>“golpe de Estado
encubierto”</i>. No fue menos el diputado del PSOE y ex-secretario de Estado
José Martínez de Olmos que comparó la acción con el golpe de Estado de Tejero:
<i>"Acampar dentro del Congreso como hizo Tejero o fuera, como ahora se pretende
para el 25S, tiene idéntica finalidad: secuestrar la soberanía"</i>. Palabras
que ayer repetía la secretaria general del PP Dolores de Cospedal.</span><br />
<span style="font-family: Verdana; font-size: x-small;">¿Golpe de Estado? Aquí los únicos golpistas son los
poderes financieros que derriban gobiernos a su antojo y colocan al frente a sus
hombres de confianza. En Italia, sacaron a Silvio Berlusconi, para nombrar a
Mario Monti, ex-asesor de Goldman Sachs. En Grecia, adiós a Giorgios Papandreu,
bienvenido Lucas Papademus, ex-vicepresidente del Banco Central Europeo. Y sin
ir más lejos, el flamante ministro de economía español Luís de Guindos,
ex-Lehman Brothers. Como decía el periodista Robert Fisk: <i>“Los bancos y las
agencias de calificación se han convertido en los dictadores de Occidente”</i>.
Y es que cuando los “mercados” entran por la puerta, la democracia sale por la
ventana.</span><br />
<span style="font-family: Verdana; font-size: x-small;">Hoy es difícil pensar que el Congreso “representa
la voluntad popular”. Ministros y diputados que llegaron al Congreso desde la
empresa privada, otros que saldrán, sin perder ni un segundo, en su dirección.
Las empresas recompensan generosamente los servicios prestados. ¿Se acuerdan de
Eduardo Zaplana? Primero ministro de trabajo, después consejero de Telefónica.
¿Elena Salgado? De vicepresidenta de economía al consejo asesor de Abertis. Por
no citar a Rodrigo Rato, ministro de economía, después director del Fondo
Monetario Internacional, finalmente presidente de Bankia. Sus aventuras como
ejecutivo bancario no nos han salido precisamente baratas. Sin olvidar a
González y Aznar, el primero en el consejo asesor de Gas Natural y el segundo en
el de Endesa, News Corporation, Barrick Gold, Doheny Global Group... Así nos van
las cosas.</span><br />
<h2>
<span style="font-family: Verdana; font-size: x-small;">Más democracia</span></h2>
<span style="font-family: Verdana; font-size: x-small;">Pero democracia es, precisamente, lo que reivindica
el movimiento de l@s indignad@s, una democracia real al servicio de las personas
e incompatible con el secuestro de la política por el mundo de los negocios y
con el españolismo centralista que niega el derecho a decidir de los pueblos.
Paradójicamente de “anti-demócratas” es como se les ha tachado desde el poder.
Anti-demócratas por “asediar” simbólicamente el Parlament de Catalunya, el 15 de
junio del 2011, cuando se empezaban a debatir los presupuestos que implicaban,
entonces, los mayores recortes en la democracia catalana, y que no figuraban en
ningún programa electoral. Anti-demócratas por organizar asambleas en las plazas
y generar debate público. Anti-demócratas por ocupar viviendas vacías y darles
un uso social. Anti-demócratas, en definitiva, por combatir leyes y prácticas
injustas.</span><br />
<span style="font-family: Verdana; font-size: x-small;">Y a más democracia en la calle, más represión.
Multas por un valor de 133 mil euros son las que exige Interior a 446 activistas
del 15M de Madrid, 6 mil euros a 250 estudiantes de la #PrimaveraValenciana,
centenares de euros a varios afectados por las participaciones preferentes en
Galicia, por solo nombrar algunos ejemplos. A parte: más de cien detenciones en
Catalunya desde la huelga general del 29M, apertura de una página web para
delatar a manifestantes... Y ahora se modifica el Código Penal para criminalizar
nuevas formas de protesta.</span><br />
<span style="font-family: Verdana; font-size: x-small;">La otra cara de la política de los recortes es la
política del miedo y de la represión. A menos Estado social, más estado penal.
La democracia, pero, no es de quien dice ejercerla sino de quien lucha por ella.
La historia está plagada de ejemplos. El #25S será uno de ellos.</span><br />
<span style="font-family: Verdana; font-size: x-small;">Artículo publicado en Público, 25/09/2012.
</span>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6280998879945929467.post-2440051073689319352012-05-23T20:25:00.000-03:002012-05-23T20:25:15.308-03:00Pastor Geraldo e a entrevista invisívelNos anos 70, Raul Seixas lançou uma música, <i>Pastor João e a igreja invisível</i>. Ironizando o discurso de alguns pastores evangélicos, a música é irreverente. Sempre falando dos outros, nunca de si mesmo, a música serve para analisar como certos grupos religiosos foram interpretados décadas atrás.<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<iframe allowfullscreen='allowfullscreen' webkitallowfullscreen='webkitallowfullscreen' mozallowfullscreen='mozallowfullscreen' width='320' height='266' src='https://www.youtube.com/embed/i64twG0q8zk?feature=player_embedded' frameborder='0'></iframe></div>
<br />
Geraldo Alckmin não é pastor (não é tão animado quanto um), mas eu tenho certeza que certos telespectadores comemoraram quando ele apareceu na TV, desqualificando os grevistas (chamou-os de criminosos, irresponsáveis e movidos por interesses eleitoreiros). Não levou em consideração, em nenhum momento, as reivindicações dos grevistas.<br />
<br />
<a name='more'></a><br />
O que chama a atenção é <strike>a cara-de-pau do governo</strike> o comportamento do governo, que em nenhum momento se dispôs a pensar na população, afinal, <b>os grevistas afirmaram que se as catracas fossem liberadas, voltariam a trabalhar no ato</b>. Contestaram, inclusive, a entrada de ônibus gratuitos - <i>por que não liberar as catracas, mas liberar o passe de ônibus?</i> <br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi8e9BsxVwGeNsanFN3eZPml6tXXd6KULuXizsHxt9KIenIvFYUa6Nig1hh8FOxA9ugXjYCNF23_ALjLCo8wFIJM5oa1nkCv0fEayGkX49D0LXvXiD9X8V6Uv98gX5lWp9_zKJ5cYChNfk/s1600/transito-2-413x300.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="232" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi8e9BsxVwGeNsanFN3eZPml6tXXd6KULuXizsHxt9KIenIvFYUa6Nig1hh8FOxA9ugXjYCNF23_ALjLCo8wFIJM5oa1nkCv0fEayGkX49D0LXvXiD9X8V6Uv98gX5lWp9_zKJ5cYChNfk/s320/transito-2-413x300.jpg" width="320" /></a></div>
Ficam as perguntas: <br />
1. Por que as emissoras de TV não divulgaram o lado dos grevistas?<br />
2. Para o governo paulista, o que saiu mais barato: o trânsito em SP, o prejuízo coletivizado ou a liberação das catracas?<br />
3. Valeu a pena ter prejudicado milhões de paulistanos só para desqualificar o movimento sindical?<br />
<br />
Segue a entrevista dada à CBN (o trecho da catraca está disponível a partir de 2:55).<br />
http://cbn.globoradio.globo.com/cbn-sp/2012/05/23/PODEMOS-VOLTAR-AO-TRABALHO-A-QUALQUER-INSTANTE-SE-FOREM-LIBERADAS-AS-CATRACAS-DURANTE-A.htmUnknownnoreply@blogger.com0