terça-feira, 30 de julho de 2013

Sobre aventais

Semanas atrás, escrevi que as reclamações dos médicos, da forma como vinha sendo feita, parecia ser uma declaração de guerra à sociedade. Palavras de ordem, médicos recebendo hora extra para irem aos protestos, cubanos virando inimigos da direita..
Aí eu me encontro com este vídeo.
Que os bons médicos - e eles existem! - me perdoem, mas tá na hora de revermos o papel do Estado brasileiro de fornecedor de recursos para classes parasitas que se acomodaram no funcionalismo público. É por essas e outras que eu sou favorável aos médicos estrangeiros (cubanos e europeus), além de uma prova de competência nos mesmos moldes daquela que a OAB aplica a quem se forma em Direito.

http://tvuol.uol.com.br/assistir.htm?video=medicos-batem-ponto-sem-trabalhar-em-hospital-publico-de-sp-04028C983366C4B14326

sábado, 30 de março de 2013

Liberdade de Expressão, Capitalismo e Questão Homoafetiva

Vivemos um período tenso: as pessoas não entendem o que é liberdade de expressão. Vamos ser claro: em períodos de profunda repressão, a coisa mais normal que exista é a censura. Daí que vem o poder sagrado da liberdade de expressão! Poder manifestar-se sobre diversos temas, como a política, é algo fantástico!..

Contudo, por mais que eu tenha a liberdade de expressão, ninguém me vê dando opiniões médicas ou ligadas a ciências exatas sem que eu minimamente tente estudar sobre o tema abordado e, quando eu começar a opinar, vcs me verão deixando claro que estou aberto às críticas e eventuais correções.

O grande problema de dar opiniões num mundo em que as pessoas não sabem o que significa "liberdade de expressão" é quando as pessoas debatem sobre sensos comuns, como racismo, homossexualidade ou democracia. Quer ver um caso? As pessoas entendem que democracia é, grosso modo, a ditadura da maioria. Como se, EM TODOS OS CASOS, a maioria tivesse que ser preponderante sobre a minoria.

Não é bem assim.

sábado, 5 de janeiro de 2013

Algumas perguntas

Somos uma sociedade?
Somos uma sociedade de machistas?
Somos uma nação?
Somos uma sociedade, uma nação ou um amontoado de pessoas que toleram estupro de mulheres, caso o estuprador seja de alta classe ou poderoso?
Até quando seremos um país cujas leis se aplicam somente aos pobres?
Toleramos toda e qualquer ação policial ligada ao nosso próprio apartheid?
Deixaremos nossos criminosos soltos?
Continuaremos sendo cegos com relação à injustiça contra pobres e mais fracos?
Nossa imprensa tem credibilidade? Ela é imparcial?
Até quando seremos um país que culpa a natureza pelo fato de que ser político no Brasil é uma profissão que não está ligada às responsabilidades sociais?


Até quando?

Atualização: parece que o filho do Alckmin realmente não esteve preso no Uruguai, embora a polícia uruguaia continua insistindo que foi o filho do nosso querido governador. Sendo assim, para evitar injustiças, desconsiderem a imagem e levem em consideração esta notícia: http://www.pragmatismopolitico.com.br/2011/12/blogueiro-que-denunciou-estupro.html

sexta-feira, 4 de janeiro de 2013

Qual o limite da publicidade?


A maioria dos brasileiros maiores de idade conhecem a Caixa Econômica Federal (CEF), banco público que participa do mercado brasileiro. Boa parte do público, inclusive, se sentiu injustiçada com o patrocínio que a CEF estabeleceu com o Corinthians, time de São Paulo. Pela internet, muita gente questionou tal parceria e eu cito Ricardo Perrone para simbolizar tal repúdio.
O twitter foi o espaço escolhido por cartolas e conselheiros são-paulinos para demonstrar sua insatisfação.  “O patrocínio da CEF (Caixa Econômica Federal) é descaradamente pool político”, escreveu Roge David, ex-diretor de marketing do São Paulo. Ele estava no cargo na época em que houve a aproximação do banco.
“Revoltante, já fizeram o estádio”, foi uma das manifestações de Julio Cesar Casares, vice de marketing do São Paulo em sua conta.