segunda-feira, 17 de outubro de 2011

Entrou agora na faculdade? Algumas dicas..

Logo que eu entrei na USP, em 2002, fiquei admirado com uma série de coisas: por exemplo, o tamanho da universidade, o quanto as pessoas respeitam quem entra lá, o quanto essa universidade produz, o acervo das bibliotecas (ah, que saudades da biblioteca exclusiva da Geografia!..), a quantidade de alunos que entram em saem anualmente. Não à toa é chamada de Cidade Universitária!

Vem uma pergunta: como garantir que a adaptação entre Ensino Médio e Ensino Superior seja a mais rápida possível? Afinal, a dinâmica de estudos muda radicalmente. Em um, o aluno é obrigado a ter uma frequência mínima (sob risco de ser reprovado); no outro, conheço casos de professores que somente exigiam que o aluno fizesse os trabalhos e as provas ("se o aluno consegue ter nota satisfatória estudando em casa, tudo bem").

sexta-feira, 7 de outubro de 2011

Entre Rios

Sugestão que me foi dada, há um documentário, Entre Rios,  muito bem feito e que analisa a relação entre São Paulo e os rios, bem como analisa a relação da Paulicéia com o famoso Plano de Avenidas, que canalizou os rios e pavimentou as áreas de várzeas.
Adoraria lembrar o nome de um documentário que vi na faculdade, nas aulas da Ana Fani Alessandri Carlos, que abordava como o sistema público de transporte ferroviário (os populares bondes) de Los Angeles foi sucateado (depois de privatizado e passado às mãos da General Motors), dando espaço para a sociedade do automóvel. Como bem nota o Entre Rios, isso também acontece em São Paulo, embora antes da instalação de forma extensa da malha ferroviária.
Em tempos de vestibular, é uma boa forma de estudar e refletir.

Sobre Bündchen e a submissão feminina

Antes de mais nada, lembro que houve uma propaganda criticada publicamente pelo governo (via Secretaria de Políticas para as Mulheres) e que eu não necessariamente dou apoio a ela. Feito o esclarecimento, descrevo uma propaganda que se inspira naquelas dos anos 50, em que as mulheres eram tidas como
sexo frágil. Citam-se uma série de problemas (ligados ao carro ou ao cartão de crédito), mas tudo suavizado pela sensualidade da Gisele, que estaria ensinando o jeito certo de comunicar ao marido tais problemas.

Analisando a repercussão, em trecho retirado do Estadão:


Para Aparecida Gonçalves, Secretária Nacional de Combate à Violência contra a Mulher, o problema da peça publicitária "não é Gisele Bündchen, nem a lingerie, mas é a questão que está por trás disso. É passar uma imagem errônea da mulher brasileira, que não é submissa, é consumidora, moderna e até presidente", diz. "Agora, se fosse num jantar à luz de velas, o charme e a lingerie até se justificariam", afirma.

Aparecida (Secretária Nacional de Combate) diz se sentir ofendida pela propaganda, já que, como ela própria descreve, "é baixa, gorda e índia" e não se vê representada na peça publicitária. Ela afirma que o objetivo da Secretaria de Políticas para as Mulheres (SPM) é questionar que tipo de imagem da mulher brasileira está sendo criado.